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Incêndio em pastagens causa prejuízo, como prevenir?

As queimadas e incêndio em pastagens tem causado grande prejuízo no campo, por isso, preparamos esse material para poder auxiliar no combate as chamas!

Como nas cidades, em sítios e fazendas também estamos sujeitos a enfrentar incêndios, tanto na casa-sede como em casas de empregados e outras instalações como estábulos, cocheiras, etc. Devemos, por essa razão, dispor sempre de extintores de incêndio, mas sempre carregados, com a carga dentro do prazo de validade e prontos para funcionar. Além disso, devem estar à disposição, extintores específicos para os diversos tipos de fogo. Por exemplo: existem extintores próprios para o combate ao fogo de origem elétrica, química, etc.

Outra medida de segurança que deve ser adotada é a participação em um curso de combate a incêndios, que deve ser assistido pelo proprietário e todos os seus funcionários.

Além de extintores, os proprietários de sítios e fazendas podem contar com uma série de equipamentos que são de vital importância no combate a incêndios, principalmente em pastos ou áreascultivadas. Podemos citar, dentre os principais, abafadores manuais, pás, rastelos, motobombas, bombas costias e produtos químicos supressantes de fogo.

Incêndio em uma casa ou depósito

Devemos agir da seguinte maneira:

1- desligar a eletricidade;

2- pegar o extintor e tentar apagar o foco do incêndio o que, normalmente conseguimos e, ao mesmo tempo procuramos retirar do imóvel todo o material inflamável. Caso isso não seja possível, devemos continuar o combate, de preferência com mangueiras de água, enquanto devem ser evacuadas todas as pessoas que estiverem no imóvel e, depois, se possível, salvar os pertences que nele se encontrem, desde que isso não ponha em risco as vidas das pessoas pois, é preferível perder o imóvel e todos os móveis, roupas, etc., a expor alguém a ferimentos ou até mesmo à morte.

Incêndio em pastagens, lavouras ou matas

Os sítios, fazendas e outros imóveis nas zonas rurais, no entanto, estão sujeitos a um outro tipo de incêndio, muito mais devastador, isto é, o incêndio em pastagens, lavouras ou matas.

Para evitar o perigo de um incêndio em pastagens, lavouras ou matas, direta ou indiretamente, devemos tomar as seguintes medidas:

– nunca jogar cigarros acesos, mesmo em locais de terra nua, estradas ou terreiros, porque o vento pode jogá-los para cima de capins ou de palhas, provocando um incêndio de proporções, às vezes, incalculáveis;

– não fazer queimadas, principalmente em períodos de seca, em dias muito quentes ou quando o capim do pasto está muito seco;

– não fazer queimadas ou queimar lixo muito perto dos pastos, capoeiras, matas ou qualquer outra cobertura vegetal, para evitar que o fogo se alastre passando para elas, o que torna muito difícil ou mesmo impossível o seu combate somente com os recursos existentes na propriedade;

– tomar cuidado com a fumaça saída de chaminés de caldeiras, fornos, etc., para que elas não soltem, também, fagulhas que poderão provocar incêndios;

– Não soltar fogos de artifício, porque eles podem cair nos pastos, matas, etc., provocando a sua destruição pelo fogo;

– Não soltar balões, o que aliás, é rigorosamente proibido por lei, pois eles podem se incendiar e sua bucha, acesa, poderá causar grandes incêndios, no próprio imóvel ou em vizinhos próximos ou mais distantes;

– Manter sempre, em boas condições de conservação, a rede elétrica, principalmente de alta voltagem, para que não caiam fios provocando faíscas que poderão atear fogo em pastos, capineiras, lavouras e palhoças, sempre de fácil combustão;

– Obrigar os trabalhadores a apagarem o fogo de seus fogões improvisados para esquentar a comida, quando estão trabalhando na roça.

Combate

Após enumerarmos uma série de causas que podem provocar um incêndio na propriedade rural, passamos a indicar as maneiras de combater diversos tipos de incêndios em pastagens, capoeiras ou matas.

Quando começa um pequeno foco de incêndio em capim baixo, basta que, com um saco ou ramo de arbustos, batamos enérgica e rapidamente sobre o fogo e, com certa facilidade, o apagaremos. O melhor, neste caso, é o uso de abafadores próprios para esta aplicação.

Quando o fogo já pegou no pasto e vem se alastrando com maior ou menor velocidade, conforme a força e a direção do vento, podemos tentar apagá-lo com abafadores manuais, bombas costais ou com água captada de um rio ou lago, com o auxílio de uma motobomba. Caso não o consigamos dominar dessa maneira, em geral por ser o capim muito alto, devemos fazer rapidamente um acero a certa distância, na frente do fogo, desde que haja tempo para completá-lo, o que nada mais é do que uma faixa que roçamos, para que o capim fique baixo e quando o fogo chegar e começar a queimá-lo, torna-se mais fácil apagá-lo. Melhor ainda, se tocarmos fogo nesse acero, mas controlando para que ele siga em direção ao fogo que queremos dominar: assim, lançamos esse fogo contra o outro fogo que queremos apagar.

Nesse último caso, é preciso muito cuidado para que o fogo que tocamos no acero, não mude de direção e se torne outro fogo a ser combatido – quando o incêndio é em capoeiras e matas, o seu combate é muito mais difícil.

Também nesse caso devemos fazer um acero a uma certa distância da mata, roçando para que o capim fique bem baixo, tocamos fogo no acero e o vamos controlando à medida que ele vai se dirigindo em direção à mata incendiada, mas só até uma certa distância dele. Assim, quando o fogo chegar ao acero já queimado, não terá mais combustível para alimentá-lo e vai se apagando. O melhor ainda, quando for possível fazê-lo, é fazer um acero capinado, ficando na terra nua pois, assim, os resultados são mais garantidos.

Em incêndios de pastos ou matas, devemos manter um ou mais homens somente para verificar onde caem as fagulhas, para apagá-las, antes que se transformem em novos focos de incêndios, às vezes muito atrás da linha de combate.

Em caso de incêndios que não forem controlados imediatamente, o grupamento de incêndios mais próximo deve ser comunicado imediatamente e nenhuma ação maior deve ser tomada (como atear fogo em aceros), sem a aprovação e a ajuda dos bombeiros.

Fonte: Rural News

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