Viés positivo volta a ganhar força no mercado físico do boi gordo e seis praças registram valorização na última sexta-feira; confira os destaques
O mercado físico do boi gordo apresentou um cenário de inexpressivos negócios ao longo da semana. A semana passada chegou ao fim com ajustes positivos nos preços de seis praças monitoradas no mercado físico do boi gordo, AC, MA, MS, PR, RO e RS. Porém, a praça paulista se manteve em estabilidade, com o boi sendo negociado a R$ 275,00/@. Na B3, o contrato com vencimento para mar/23 fechou o dia à R$ 284,45/@, com uma leve valorização de 0,05% – Com informações da Agrifatto.
No âmbito internacional, o mercado chinês segue em compasso de espera pela possibilidade de retomada da produção brasileiro com destino ao país até o início de abr/23, mantendo assim, os preços estáveis. Por outro lado, após semanas de estagnação, o mercado chileno parece reagir e as expectativas se voltam para uma valorização dos preços também no início de abr/23, caso ocorra a retomada das vendas brasileiras para a China.
De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, a demanda da virada do mês foi aliada para a alta das cotações país afora. “Nessa semana, contudo, com exceção de São Paulo e de Mato Grosso, o movimento começou a perder intensidade pelo desaquecimento da demanda após o efeito positivo da entrada dos salários na economia”, explica.
Iglesias afirma que o pecuarista manteve a estratégia de reter o gado no pasto, o que ajudou a sustentar os preços, o que é compreensível diante da boa condição das pastagens, em especial no Centro-Norte do Brasil. “De modo geral, o mercado segue em alerta, na expectativa para que um novo movimento mais contundente de alta no preço da arroba possa surgir assim que houver uma retomada das exportações para a China”, disse.
No mês de fevereiro circulou uma imagem – principalmente nos aplicativos de mensagens e redes sociais – onde era possível ler a seguinte mensagem: “Atenção! Campanha pecuaristas unidos! Não venda seu gado até dia 15 de março ou a volta dos preços justos.” Confira a análise sobre cenário:
Com informações da Agrifatto e Safras & Mercado
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