Chuvas da última reduziram ritmo no campo, mas colheita da soja segue com bom ritmo concluída em 16,8% da área, milho 1ª safra tem 14,6% e plantio do milho 2ª safra em 22,4% (CONAB).
Mantendo o nível de R$ 97,00/sc em Campinas/SP, o mercado físico do cereal anda de lado com o baixo apetite do comprador e do vendedor. Já na B3, a terça-feira foi de queda para os futuros do cereal e o vencimento mar/22 ficou cotado a R$ 98,84/sc, desvalorização de 0,56%.
Em Chicago, o enfraquecimento do petróleo induziu o movimento de desvalorização para os contratos futuros do cereal. O vencimento mar/22 ficou valendo US$ 6,32/bu, um recuo de 0,47%.
Boi Gordo
Enquanto o preço da arroba se mantém firme, as negociações no mercado físico do boi gordo seguem em ritmo lento. Com as escalas de abate se encurtando e a oferta baixa, o animal pronto para o abate é negociado na média dos R$ 340,00/@ no estado de São Paulo. Na B3, o vencimento fev/22 valorizou 0,28% e ficou cotado a R$ 343,10/@.
O início do mês corrente reaqueceu as vendas do atacado, o recebimento dos salários faz com que a demanda doméstica por proteína animal aumente. A carcaça casada bovina segue sendo vendida a R$ 21,00/kg, sustentada pela oferta curta de proteína disponibilizada.
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Soja
Acompanhando a queda em Chicago, a soja passa por desvalorização no mercado físico brasileiro e é negociada na casa dos R$ 194,00/sc no Porto de Paranaguá/PR.
Na CBOT, a terça-feira foi de correções para os contratos futuros da oleaginosa, que acumulavam alta de 12,74% nos últimos 10 pregões e ajuste de posições ao relatório do USDA. O vencimento mar/22 foi precificado em US$ 15,69/bu, recuo de 0,81%.
Fonte: Agrifatto