Preço do milho cai em SP, mas se mantém firme nas demais regiões do país; Importações de milho crescem e o valor interno segue em alta, veja!
Diante da baixa disponibilidade doméstica e da retração de sojicultores – que não têm interesse em negociar o grão remanescente da safra 2019/20 –, consumidores brasileiros precisaram buscar novos lotes da oleaginosa no mercado externo.
Assim, mesmo em um ano de produção recorde, o volume de soja importado pelo Brasil em 2020 (de janeiro a outubro) é o maior em 17 anos. Quanto aos preços, seguem em alta no Brasil. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá (PR) avançou 3,8% na parcial de novembro, a R$ 169,76/sc na sexta-feira, 6.
O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná teve elevação de 1,6% no mesmo comparativo, a R$ 168,72/sc de 60 kg na sexta-feira.
Milho cai em São Paulo
Neste início de mês, os preços do milho vêm registrando comportamentos distintos dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo pesquisadores, em São Paulo, compradores estão mais ausentes, resultando em pequenas quedas nos preços.
- Fábrica de maquinas agrícolas argentina estreia na Agrishow
- Gigante investe R$ 1,7 bilhão para construir a maior fábrica de biodiesel
- Lula autoriza Incra a identificar terras para expropriação
- Como a agricultura com água salgada é realizada? Entenda
- O melhor corte de carne para o churrasco que você não conhecia
Assim, depois de o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas/SP) subir por semanas consecutivas e atingir recorde real no final de outubro, voltou a cair neste começo de novembro – o recuo é de 0,7% na parcial do mês, a R$ 81,32/saca de 60 kg na sexta-feira, 6.
Nos portos, a desvalorização do dólar também pressionou as cotações. Já nas demais regiões acompanhadas pelo Cepea, a baixa disponibilidade mantém os valores do milho em alta.
Fonte: Cepea