Moto Vaca vira sensação no Brasil, confira o vídeo!

Modalidade vem atraindo público e laçadores e oferece premiações atrativas; Provas de Laço Comprido utilizando Moto Vaca se espalham pelo país!

Você já ouviu falar em moto vaca? O nome é inusitado, mas já diz o que é o objeto. Uma moto vaca ou vaca mecânica nada mais é do que um “boneco” em formato de uma vaca fixado e puxado por uma moto, utilizado pelos laçadores para treinar Laço Comprido em suas propriedades.

O objeto começou a ser utilizado para evitar o desgaste do gado, visto a repetição dos movimentos, além de não precisar de uma equipe composta por seis pessoas para cuidar do gado. A modalidade que, ante era usada para treinamento, acabou se tornando um esporte competitivo e que vêm crescendo pelo país, confira abaixo os detalhes e o vídeo!

O que não se imaginava é que já existem provas que estão substituindo o gado pelas moto vacas. O motivo é um só: custo, visto que o valor investido para a manutenção do gado é muito alto.

Provas pelo Brasil

A modalidade de prova de Laço Comprido com moto vaca já está se espalhando por vários estados do país, com destaque para o Rio Grande do Sul e São Paulo. São provas pequenas, mas que estão atraindo a atenção do público e do meio, oferecendo premiações significativas.

Em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, o Clube de Laço Terra do Chimarrão realizou em setembro a primeira prova de Laço Comprido utilizando moto vaca da região

A prova recebeu 150 inscrições e ofertou R$ 3 mil em premiação.

Em Angatuba, interior de São Paulo, O Rancho Américo recebeu, também em setembro, o 2° Titã Moto Vaca, o maior duelo de moto vaca do pais. A prova reuniu 120 laçadores e distribuiu R$ 35 mil em prêmios.

André Ricardo Rocha é laçador e já competiu em ambas as modalidades: com vaca e gado. O laçador já ganhou várias premiações em ambas as modalidades.

Segundo Rocha, a diferença entre um evento com moto vaca e um tradicional rodeio de laço é apenas a ausência do gado, pois nessa modalidade também tem todo o regulamento de pista e arreamento completo, igual em um rodeio tradicional.

“Só muda a questão do gado mesmo, que é uma moto puxando uma vaca de mentira, em vez de um animal”, explicou.

Moto vaca ou gado, qual é mais fácil?

André Ricardo explica que na moto vaca as provas são mais fáceis, pois a “vaquinha” corre apenas em uma direção. Já no gado, como ele é um ser vivo, corre para qualquer lado.

“No gado é mais difícil porque muitos aprendem a tirar o laço da cabeça, se assustam quando o laço se aproxima, o que tira ele da direção, pulam e correm para qualquer lado, exigindo mais técnica do laçador”, explica.

As provas com moto vaca estão atraindo laçadores amadores e profissionais em busca das premiações. Entretanto, relata o laçador, as provas de moto vaca já estão com premiações interessantes que atraem todos os atletas, desde amadores até profissionais.

Fotos: André Ricardo Rocha
Fotos: André Ricardo Rocha

“Nas provas com gado a premiação é bem maior, e a inscrição também. Então, o laçador gosta de competir na vaca até como treino mesmo”, afirma. Inusitado ou não, a modalidade tem atraído o público e chamando a atenção do meio. Será o nascimento de uma nova modalidade do esporte?

Surgimento, dificuldades e inovação

“O treino com o animal desgasta o gado. Além disso, você precisa de uma equipe de, no mínimo, seis pessoas para laçar o animal”, conta. De acordo com Venturini, o mesmo exercício pode ser feito com a vaca mecânica em cinco minutos e com apenas uma pessoa (que aciona o produto para sair em disparada).

Para aproximar a máquina da realidade, o catarinense ainda existente um mecanismo que possibilita posicionar a cabeça da vaca em três posições: alta, média e baixa. Os chifres também são ajustáveis ​​para facilitar ou dificultar o trabalho do competidor.

Mas Venturini não parou por aí. Pensou: e se a vaca fosse puxada por uma moto ou um carro? Assim surgiu a moto vaca, uma versão mais veloz, afinal, a velocidade da armação depende do veículo do veículo. O custo dos produtos o inventor não revelou, mas garante que sai bem mais barato que manter uma boiada para competição e, por que não dizer, nada prejudicial aos animais.

Na prova do laço comprido, o cavaleiro deve laçar o animal pelos chifres antes que ele ultrapasse a 100 metros de distância. O competidor sai com uma armada (distância) de oito metros.

Compre Rural com informações do Cavalus

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