
Nos últimos anos, os agricultores têm observado aumento considerável da população de insetos, como lagarta-do-cartucho, mosca-branca, bicudo-do-algodoeiro, pulgão-do-algodoeiro e percevejo-marrom.
Regiões importantes do Cerrado Brasileiro, que englobam Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e o Distrito Federal, estão enfrentando uma ameaça silenciosa e altamente destrutiva nas lavouras de algodão. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), surtos de pragas têm se tornado cada vez mais frequentes e prejudiciais à cultura. Nos últimos anos, os agricultores têm observado aumento considerável da população de insetos, como lagarta-do-cartucho, mosca-branca, bicudo-do-algodoeiro, pulgão-do-algodoeiro e percevejo-marrom.
Essas pragas encontram no clima quente e úmido do Cerrado as condições ideais para sua proliferação, especialmente durante novembro a abril. Diante desse cenário, o monitoramento constante e preciso das lavouras se torna determinante para o sucesso do cultivo. Mesmo sendo obrigatória a destruição das soqueiras após a colheita do algodão, de acordo com a Embrapa, em áreas com manejo inadequado, até 30% dessas plantas continua ativas, servindo de refúgio para pragas, como o bicudo-do-algodoeiro. Detectar precocemente o aparecimento desses inimigos permite resposta de manejo rápida e eficiente, com a aplicação correta dos defensivos agrícolas indicados para o problema. Essas soluções são fundamentais e devem ser usadas antes que os prejuízos se tornem irreversíveis, comprometendo tanto a produtividade quanto a rentabilidade e qualidade da produção da lavoura.
“Além da aplicação correta, a rotação de modos de ação de produtos de proteção de cultivos é uma estratégia essencial para evitar que as pragas desenvolvam a temida resistência. Alternar entre grupos químicos com diferentes mecanismos de ação, sempre respeitando sua seletividade, ajuda a eficácia e a prolongar sua vida útil das ferramentas de manejo no campo”, reforça Luiz Marcandalli, Gerente Nacional de Marketing da Rainbow Agro. “Afinal, o impacto de uma infestação descontrolada não se limita à perda de produtividade. A presença massiva de pragas compromete a qualidade da fibra de algodão, eleva os custos de produção e prejudica a competitividade dos agricultores.”
Se antecipar à ação das pragas é, portanto, um fator decisivo para o sucesso da lavoura. O Cerrado é, segundo informações da Embrapa Algodão, responsável por 99% da produção nacional de algodão, consolidando-se como uma das principais regiões produtoras do mundo. Para manter essa posição de destaque, é imprescindível que os produtores adotem estratégias integradas de manejo, além de investir em inovação no campo.
“A Rainbow hoje possui um portfólio estratégico para o manejo das principais pragas das culturas-chave do país. Inseticidas como o Ethrole, Acegol e Metomy são ferramentas poderosas no controle do bicudo, lagartas e pulgão, além de outros benefícios que apoiam o agricultor na manutenção da qualidade da fibra”, complementa Marcandallli.
O combate às pragas é um desafio contínuo, e o resultado depende de conhecimento, monitoramento eficaz e ações coordenadas de manejo com produtos de qualidade e eficácia comprovadas.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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