Segundo a Abiec, as exportações brasileiras de carne bovina no 1º semestre somam 1,02 milhão de toneladas; O principal importador da carne bovina brasileira nos primeiros seis meses foi a China.
A pecuária brasileira é a maior do mundo, um título que foi conquistado com o maior rebanho comercial do planeta, somando mais de 220 milhões de cabeças de gado espalhadas em diversas propriedades rurais e tipos de sistemas de criação, mas todas pautadas pela sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Mas, além desse título, o país é também o maior exportador de carne bovina do mundo. No primeiro semestre de 2023 o Brasil exportou 1,02 milhão de toneladas de carne bovina, com faturamento de US$ 4,8 bilhões – recuos de 3,8% e 21,4%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
A indústria da carne é de extrema importância ao Brasil e ajuda a movimentar a nossa economia de uma forma bastante significativa. As Exportações de Carne ocupam a 6ª colocação no Ranking dos Principais Produtos Exportados pelo Brasil.
De acordo com a Abiec, o principal importador da carne bovina brasileira nos primeiros seis meses foi a China, com compras de 512.306 toneladas e US$ 2,6 bilhões em faturamento. Em nota, a Abiec informou que a queda deve-se principalmente, à suspensão das importações de carne pela China, em fevereiro, quando o Brasil confirmou a ocorrência de um caso atípico de Mal da Vaca Louca.
Segundo a associação, o país asiático é o principal comprador da carne brasileira e, nos seis primeiros meses do ano, importou 512.306 toneladas, gerando a receita de US$ 2,6 bilhões. O fato é que a China participou com quase 60,0% de toda a receita de exportação de carne bovina do Brasil, com importância de 59,8% no acumulado entre janeiro e junho 2023.
O fato é que a China participou com quase 60,0% de toda a receita de exportação de carne bovina do Brasil, com importância de 59,8% no acumulado entre janeiro e junho 2023.
“Em fevereiro, o Brasil registrou um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da ‘vaca louca’) e suspendeu temporariamente as exportações para o mercado chinês por 30 dias, o que impactou nos resultados do período”, destaca a associação.
O segundo maior mercado do Brasil nestes primeiros seis meses foram os EUA, com volume total de 71.398 toneladas e faturamento de US$ 428,6 milhões. Somente para carne bovina in natura, os volumes somam 49.545 toneladas com faturamento de USD 225,6 milhões.
“O Brasil é o terceiro maior fornecedor de carne bovina in natura para o mercado norte-americano, consolidando a proteína brasileira como grande parceira na indústria processadora de carnes do país”, apontou a nota técnica da Abiec.
Para a União Europeia, as exportações de carne bovina aumentaram nos primeiros seis meses do ano. Foram 7,7% toneladas a mais no período, totalizando 39.330 toneladas a um preço médio com pouca variação, totalizando USS 287,2 milhões. “Foi o maior volume exportado para o Bloco Europeu desde 2008, quando foi instituída a obrigatoriedade das Fazendas Traces, o que reduziu as propriedades habilitadas e diminuiu para menos da metade o total exportado de carne bovina in natura do Brasil para UE”.
As exportações de carne in natura para o Canadá somaram 2.500 toneladas de janeiro a junho, com um faturamento de US$ 10,6 milhões e preço médio de USS 4.247/tonelada. Ainda de acordo com a associação, entre janeiro e junho de 2023 os embarques para a Rússia cresceram 44,7% e o faturamento aumentou 40%, totalizando 23.556 toneladas e US$ 83,6 milhões.
Já os embarques de carne in natura para o México iniciaram neste semestre após a recente abertura de comércio entre os países. “Por se tratar de um mercado novo, os exportadores brasileiros estão conhecendo os meandros de mercado. As expectativas são de aumento progressivo dos embarques devido a necessidade do México em maior diversificação de fornecedores desta proteína para o consumo local”, explica a associação, em nota.
Em nota, o presidente da Abiec, Antonio Camardelli, diz que as exportações brasileiras se ajustaram a um novo cenário global, mas afirma que o Brasil seguirá como maior fornecedor global de carne bovina, respondendo por 20% dos embarques globais.
Nesse sentido, a associação e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) devem participar de uma missão que mira o mercado de carne in natura da Coreia do Sul e do Japão. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comandará a comitiva.
Além disso, é esperado um aumento gradual das importações pelo México ao longo dos próximos meses. O país abriu seu mercado para a carne brasileira em março. “A Abiec recebeu recentemente uma Delegação de importadores mexicanos coordenada pela Câmara México-Brasil (Camebra) para uma rodada de negócios com os nossos associados”, diz, na nota.
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