A “carne” cultivada em laboratório possui vantagens que poderiam ajudar a alimentar uma parcela maior da população.
Sementes de plantas de cevada geneticamente modificadas estão sendo usadas em um processo que cria carne cultivada em laboratório. A pesquisa está sendo realizada na Islândia com mais de 100 mil plantas.
Uma proteína nas sementes, chamada de fator de crescimento, é colhida, moída e purificada antes de ser usada. Embora os primeiros fatores de crescimento tenham vindo de animais, espera-se que esse método de planta de cevada seja mais barato e escalonável e dependa cada vez menos de animais vivos.
Se os cientistas conseguirem produzir em larga escala, a carne cultivada em laboratório possui vantagens que poderiam ajudar a alimentar uma parcela maior da população.
- Projeto social estimula autonomia financeira de mulheres no Rio
- Análise: França apela para tentar inviabilizar acordo Mercosul–UE
- Operação Pesticida desmantela laboratórios que falsificavam agrotóxicos e prende 22 pessoas
- IBGE espera aprovação de R$ 700 mi para preparar coleta do Censo Agro
- Tesouro paga R$ 1,05 bi em dívidas de estados e municípios em novembro
“A população está aumentando e temos que alimentar todas as pessoas. Para isso não temos que matar todos esses animais, só temos que tirar a célula-tronco deles”, comenta Arna Runarsdottir, diretora de tecnologia de proteínas da ORF Genetics, em entrevista à rede britânica BBC.
Fonte: Istoé Dinheiro