
A Absolar destaca que o financiamento de energia renovável passou a fazer parte do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
O Plano Safra 2021/2022 amplia recursos e opções de financiamento para quem pretende investir em energia solar no campo. É o que afirma, em nota, a Associação Brasileira de Energia Sola Fotovoltaica (Absolar), que faz uma avaliação positiva das condições anunciadas pelo governo, em vigor desde o dia primeiro de julho.
A Absolar destaca que o financiamento de energia renovável passou a fazer parte do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Com isso, a energia solar passou a ser contemplada em quatro programas incluídos no Plano Safra: além do ABC, integra o Pronaf, o Inovagro e o Prodecoop. Somadas, essas linhas colocam R $ 26,9 bilhões para investimentos em projetos no campo, 56% a mais que no Plano Safra passado.
“A energia solar será cada vez mais estratégica ao agronegócio, pois traz inúmeros benefícios aos produtores rurais”, ressalta o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, em nota. “O novo Plano Safra avançou nesta direção: são mais opções de financiamento e mais recursos para facilitar o acesso à tecnologia”, avalia.
De acordo com a Absolar, com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o investimento acumulado em energia solar nas propriedades rurais já supera os R $ 3,7 bilhões. Atualmente, essas propriedades detêm 37 mil sistemas, que correspondem a 13,1% da potência instalada no Brasil.
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No campo, essa fonte de energia pode ter diversas aplicações, destaca a Absolar, no seu comunicado. Entre elas, bombeamento de água, refrigeração de produtos, regulação de temperatura de aviários, iluminação, cercas e monitoramento da propriedade.
Na avaliação da entidade, pode ser também um fator de exclusão ao produtor, já que reduz custos com energia elétrica.
Com informações do Globo Rural