Plantas de cobertura são hospedeiras do fungo causador da fusariose da bananeira

A pesquisa aponta que a escolha adequada de plantas de cobertura em áreas infestadas é relevante e não deve levar em consideração sua capacidade como hospedeiras de Foc.

Pesquisa desenvolvida na região de Ribeira, de proteção do Vale do Ribeira do habitat de espécies hospedeiras, de proteção do Vale do Ribeira, de proteção do Vale do Habitante como Fábricas de Hospedeiros . sp. Cubense (Foc), causador da fusariose da bananeira, também conhecida como mal-do-Panamá, doença mais destrutiva dessa cultura no mundo. Das seis espécies de feijão, crotalária, nabo forrageiro e de porco foram apontadas como potenciais hospedeiras do. A contribuir para a otimização das estratégias de manejo de plantas de bananas pela fusariose, além de ajudar a conter a disseminação do patógeno nas. 

O estudo faz parte de um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ( Fapesp ), realizado por pesquisa da Embrapa Meio Ambiente (SP), Embrapa Agricultura Digital (SP), Instituto Agronômico ( IAC ), Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios ( APTA ) do Vale do Ribeira, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral ( Cati ), Aliança da Bioversidade Internacional e o Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat), e foi tema da dissertação de mestrado de Maria Laura Nascimento, defendida na Universidade Federal do Espírito Santo ( Ufes) e desenvolvido nos laboratórios e áreas experimentais da Embrapa Meio Ambiente.

Os resultados o trazem uma nova ciência para controlar o avanço da doença. “O manejo atual não considera a existência de hospedeiros alternativos. É mais direcionado para a própria cultura e o solo, ou área em si, como destruição de animais doentes, desinfestação de ferramentas, controle do tráfego de máquinas, pessoas e área, e manejo do solo”, explica Nascimento.

A utilização de plantas de proteção é uma prática comum no controle de ervas daninhas, pragas e doenças. As espécies que operam como as hospedeiras, ao serem infectadas pelo Foc podem servir como fonte de crescimento do fungo e favorecer a fonte de crescimento da doença no campo.

No estudo, colônia de Fusarium foram isoladas de plantas em raízes e parte aérea das daninhas, coletadas pela fusariose, para verificar o potencial das hospedeiras alternativas. Hoje, pouco se sabe sobre a atuação dessas plantas como uma fonte possível de disseminação e persistência da doença no campo.

A pesquisa aponta que a escolha adequada de plantas de cobertura em áreas infestadas é relevante e não deve levar em consideração sua capacidade como hospedeiras de Foc, de forma a contribuir para o aumento das estruturas reprodutivas desse fungo no campo.

O trabalho avaliou também o potencial da broca-da-bananeira ( Cosmopolites sordidus ), como vetor da doença. Ao analisar a dinâmica da interação entre a broca-da-bananeira e o fungo causador da fusariose em casa-de-vegetação, foi observada maior intensidade da doença em plantas infestadas com o fungo e com a presença dos insetos. Também foi possível isolar as colônias do fungo associadas ao exoesqueleto de adultos estáveis ​​em bananais.

Entretanto, ao testar a patogenicidade para a bananeira, nenhum dos isolados reproduziu sintomas característicos da doença nas plantas. “Os resultados avançam no entendimento da interação entre o fungo eo manejo da necessidade da broca-da-bananeira no campo”, destaca Jeanne Prado , pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente.

Espéc ies ilustres

De acordo com Nascimento, as principais espécies de plantas coletadas na região foram a braquiária, capim-amargoso, grama seda, guanxuma, maria pretinha, serralha, trapoeraba e trevo.

Ela explica que foram realizados dois estudos para possíveis hospedeiros alternativos, um com plantas daninhas e outras com coberturas vegetais. Para plantas daninhas, o isolamento foi feito a partir de material coletado em áreas adjacentes a bananeiras infectadas com fusariose. “Como estavam próximos e o fungo se encontra disperso no solo, caso fossem hospedeiras, haveria a possibilidade de também ter sido colonizados por Foc”, constata-se.

Nascimento explica que para plantas de cobertura, uma metodologia adotada foi diferente. Ao invés de plantas controladas naturalmente infectadas, como foram mantidas em solo artificialmente infestado em ambiente controlado. Cerca de 80 dias depois, fragmentos de raízes e parte aérea de cada planta foram analisados ​​a fim de verificar se haviam sido colonizados ou não pelo fungo.

“Das isolar pelo menos diferenças de espécies, foi possível uma colônia do fungo em cadairas uma das espécies Crotalaria ochroleuca , feijão e Crotalaria complementar de aspecto de arroz.

O pesquisador da Alliance of Bioversity International e do International Center for Tropical Agriculture (Ciat) Miguel Dita explica que a habilidade do Foc para sobreviver no interior de outras espécies de plantas sem causar uma doença já foi constatada, mas é preciso colocar essas informações no contexto do manejo em campo, como, por exemplo, no uso de plantas de cobertura. O pesquisador ressalta que essas são importantes porque, além de ajudarem no manejo da fusariose da bananeira, que já ocorre no País, preparam o Brasil para a eventual chegada da raça 4 tropical, uma variante do fungo ainda mais destrutiva, que ainda não ocorre nenhum território nacional. 

Banana e sua importância para a segurança alimentar

A banana é uma das frutas mais focadas e focadas no mundo, com grande propósito social e econômico. Trata-se de um alimento básico e importante para a segurança alimentar. Em 2019, a mundial de bananas atingiu cerca de 115 milhões de toneladas.

No Brasil, é a fruta mais consumida. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares ( POF ) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), de 2017/2018, o brasileiro consome em média 25 quilos de banana per capita/ano.

Foto: Léa Cunha

No que possui se refere, o País que se refere à produção, o País definido para o cultivo da banana, o que é produzido em todos os estados, caracterizados à produção. Segundo uma estimativa do IBGE, a produção nacional em 2021 toneladas foi de 7 milhões de em uma área de 465,9 mil hectares. O Brasil é o quarto maior produtor de banana do mundo, atrás apenas da Índia, China e Indonésia.

Mas, a fim de alcançar a propagação contínua do capital, pois o fluxo de sua proliferação é devido à ocorrência de propagação de 100%.

Fusariose: uma “pandemia da banana”

A fusariose da Bananeira ou Fusa-do-Panamá, alterando o mal-do-fungo de solo  oxysporum f. sp. cubense  (Foc), é a doença mais destrutiva da bananeira. A raça foi responsável pela epidemia de grande impacto na indústria da exportação- das Américas na metade do século passado. A doença foi constatada no Brasil, em 1930, no município de Piracicaba, estado de São Paulo, onde destruiu cerca de um milhão de pés de banana em cerca de quatro anos. 

O patógeno está altamente disseminado em todas as regiões do Brasil e, desde que o fungo entrou no país, a banana Maçã, tem sido substituído pelas variedades resistentes do subgrupo Cavendish. A raça 4 tropical desses patógenos ainda não existe no Brasil, mas já foi constatada a vulnerabilidade das principais variedades no País, a Prata, a Maçã e Nanica.

 Os sintomas típicos da doença são: amarelecimento, murcha, rachadura do bainhas e quebra do pecílo. As folhas mais velhas apresentaram amarelecimento, que, posteriormente, também é observada nas folhas jovens. Esse sintoma inicia-se pelos bordos do limbo foliar, que vai evoluir até atingir a nervura principal. 

Além do amarel, ocorre também a murcha, levando à quebra do pecíolo junto ao pseudocaule, atribuindo à planta a aparência de guarda-chuva fechado. Internamente ao pseudocaule ou rizoma note-se a existência de pontuações pardo-avermelhadas e mais externamente ao pseudocaule verifica-se a descoloração vascular, apresentando o centro. (fonte: Manual de Fitopatologia, volume 2, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” –  Esalq/USP )

Foto: Maria Laura Urbano

Na última década, a epidemia da raça 4 tropical se acelerou repentinamente, espalhando-se da Ásia para a Austrália, Oriente Médio, África e, mais recentemente, América Latina, de onde procedem a maioria das bananas enviadas para supermercados no Hemisfério Norte.

Atualmente, raça a 4 tropical está presente de 20 países, provocando temores de uma “demia da banana” e uma produção pan da fruta mais produzida em mundo (fonte: BBC News Brasil).

Fonte: Embrapa
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