
A capacidade de aquisição no semestre inicial do corrente exercício situou-se em pouco mais de 3.500 toneladas de milho por tonelada de frango vivo.
Como em junho o preço do milho retrocedeu pelo quarto mês consecutivo, registrando no período redução de quase 1,5% (valores praticados no interior paulista), seria de se supor que no sexto mês do ano a capacidade de compra do frango vivo em relação ao grão teria aumentado em comparação a meses anteriores.
Ledo engano, pois em junho a cotação média do frango vivo foi quase 5% e, com isso, o poder aquisitivo para o milho voltou a recuar, registrando o menor nível do segundo trimestre de 2022.
Em decorrência, a capacidade de aquisição no semestre inicial do corrente exercício situou-se em pouco mais de 3.500 toneladas de milho por tonelada de frango vivo, o segundo menor volume registrado desde 2013.
Na prática, isso significou aumento de 7% em relação às pouco mais de 3,3 mil toneladas de 2021, o menor volume do período analisado e, provavelmente, de toda a moderna história do setor. Mas, comparativamente à média registrada nos sete anos que antecederam a pandemia (2013 a 2019), a capacidade de compra atual ainda é um quarto menor.
Na análise ponta a ponta (2013 x 2022), a constatação é a de que o poder aquisitivo deste ano ficou um terço menor. E isso significa também que, para adquirir o mesmo volume de milho de 2013, o produtor necessita atualmente de um volume de frangos cerca de 50% maior.
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