A Polícia acabou com os suspeitos de furtar quase 450 cabeças de gado em MG; Homens saiam de cidades do interior paulista para cometer os crimes.
Três homens de 37, 44 e 45 anos foram presos na manhã desta terça-feira (16) durante a operação Nelore, da Polícia Civil, que buscou capturar integrantes de uma quadrilha especializada em furto de gados nas redondezas da cidade de Pouso Alegre, no Sul de Minas.
De acordo com as investigações, os homens vinham das cidades paulistas de Santa Isabel, Igaratá e Nazaré Paulista para cometer o crime. Todos foram presos em suas residências. Um quarto suspeito de integrar a quadrilha, de 24 anos, já havia sido preso na segunda-feira (15), na cidade de Minduri, no Sul de Minas.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo é suspeito de ter roubado cerca de 450 cabeças de gado nos últimos meses nas cidades mineiras de Cambuí, Pouso Alegre, Careaçu, Munhoz, São Sebastião da Bela Vista e São Gonçalo do Sapucaí.
“Eles vinham para o Sul de Minas, na zona rural, no período noturno, para furtar gados. Eles estavam causando muito prejuízo para os produtores rurais. Esse é o começo da operação que vai ter outras fases. Tenho certeza que já inibimos a vindo desses homens para o estado de Minas Gerais e agora vamos tentar prender o resto da quadrilha”, explicou o delegado regional de Pouso Alegre da Polícia Civil, Renato Galvão.
Todos os presos podem responder pelos crimes de organização criminosa e furto qualificado. Eles foram levados para o presídio de Santa Rita do Sapucaí.
Polícia localiza rebanho roubado em pasto do Betão; polícia procura advogado e “amigo” de pecuarista, acusados por roubo
A Polícia Civil do Acre flagrou 160 cabeças de gado roubadas dentro do pasto de propriedade do pecuarista Edilberto Moraes, o “Betão”. O gado é parte de um rebanho maior retirado sem autorização de uma fazenda pertencente ao também pecuarista Felipe Algacir Venturin, no município de Porto Acre, que é apontado como vítima do roubo, segundo boletim de ocorrência 00005371/2021.
O gado tinha a marca JFV, as iniciais da família Venturin. E isso pôde ser verificado pela polícia como prova de que as reses, de fato, não pertencem a Betão.
O advogado Renato Almeida é citado como possível coautor do crime. Um capataz que se apresentou como funcionário de Almeida agiu junto a um vizinho, pedindo que deixasse a porteira aberta, a fim de retirar um gado pertencente ao advogado.
O que mais chama atenção nessa história é que, quando a polícia chegou na propriedade de Betão, verificou que alguns animais já tinham outra marca, que o próprio Betão admitiu ser de um amigo que lhe pediu para guardar a boiada lá. Esse amigo é Carlos Celso, conhecido como “Pisca”, denunciado na delegacia como autor do roubo.
Nesses animais, a marca JVF já havia sumido e foi sobreposta por outra marca que segundo Betão pertence a “Pisca”. É o que chamam de crime de supressão contra o patrimônio, consistente em suprimir, indevidamente, em gado ou rebanho alheio, marca ou sinal indicativo de propriedade
A polícia foi comunicada sobre o roubo de 296 cabeças. O restante (136 cabeças) deve ser localizada nas próxima horas e devolvida ao proprietário, segundo a previsão mais otimista do advogado Sérgio Farias, que se empenhou pessoalmente para recuperar os bois.
Em entrevista com Sérgio farias (ouça a íntegra abaixo), ele diz que acompanhou a polícia durante a abordagem a Betão. O pecuarista admitiu que um o gado foi deixado lá pelo amigo “Pisca” para ser recolhido 48 horas depois.
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Por telefone, na frente das autoridades policiais, Betão buscou explicações de “Pisca”, que informou, num primeiro momento, estar em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Em seguida, foi descoberto que ele estaria internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Mas o roubo está configurado e a polícia, agora, procura ouvir o tal advogado que, segundo a denúncia, deu a ordem para abrir as porteiras para o rebanho passar.