
No Paraná a polícia cumpriu 15 mandados de prisão de suspeitos de integrar a quadrilha, entre os presos estão motoristas, funcionários, donos dos barracões e agenciadores de cargas.
A Polícia Civil do Paraná desencadeou uma operação para prisão de um quadrilha suspeita de adulterar cargas de soja com destino ao Porto de Paranaguá, com prejuízo estimado em mais de US$ 20 milhões.
A Polícia cumpriu 15 mandados de prisão de suspeitos de integrar a quadrilha, nas cidades de Paranaguá, Francisco Beltrão, Ibaiti, Nova Esperança, São Jorge do Ivaí, Cascavel e Matinhos, no Paraná, e Teodoro Sampaio, no estado de São Paulo.
Foram cumpridos também mais 23 mandados de busca e apreensão, principalmente de celulares, e também foram apreendidos mais R$ 4,3 mil em dinheiro com um dos presos.
Entre os 15 presos estão motoristas, funcionários, donos dos barracões e agenciadores de cargas. Também foram presos servidores de um sindicato e de uma empresa.
Outros nove investigados não foram localizados pela polícia, e seguem foragidos. A quadrilha irá responder por adulteração de substância alimentícia, associação criminosa, corrupção ativa e estelionato.
Em setembro deste ano já havia acontecido uma fase dessa operação, que prendeu 9 pessoas.
Adulteração
Em mais de seis meses de operação, a polícia apurou que a quadrilha recebia farelo de soja de fábricas, com 46% de proteína. Essa carga chega aos destinos finais com apenas 9% de proteína.
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A quadrilha misturava o farelo de soja com areia e casca de soja moída.
De acordo com a polícia, o crime começou a ocorrer em janeiro, com prejuízo para empresas brasileiras e estrangeiras chegando ao total de US$ 20 milhões. Apenas uma das empresa, na França, teve prejuízo de mais de US$ 1 milhão.