
Com o pecuarista vivendo em resistência frente a pressão de baixa, a esperança do ponto de virada dos preços da arroba do boi gordo está perto; Confira!
Especulação baixista perde força no mercado brasileiro do boi gordo! O mercado físico do boi gordo registrou uma pequena alta nos preços nesta quinta-feira, 15 de acordo com as consultorias que acompanham diariamente o comportamento das negociações. Retomada da intensidade das exportações – com retorno da China – traz impacto positivo para as cotações, mas demanda doméstica pela carne segue enfraquecida, o que impede a retomada de alta nas cotações mais intensa neste momento.
Segundo a Agrifatto, apesar da baixa liquidez no mercado físico, o preço do boi permanece estável na maior parte das praças acompanhadas. Em algumas negociações pontuais é possível observar valorização doa preços, mas sem grandes impactos no valor final. Entretanto, cabe ressaltar que a oferta está diminuindo e a indústria está mais ativa na compra de gado, o que aumenta a possibilidade de ajustes nos preços.
“Apesar disso, a oferta de bovinos para o abate, principalmente machos, está diminuindo, o que explica a desaceleração no ritmo de queda do boi gordo”, afirmam os analistas da Scot. A cotação do boi está em R$240,00/@, a da vaca em R$210,00/@ e a da novilha em R$230,00/@, preços brutos e a prazo. A cotação do “boi China” está estável em R$240,00/@, nas mesmas condições. Sem ágio.
Na B3, todos os contratos encerraram o dia com valorização de preços. O contrato de jun/23 ficou cotado em R$ 246,45/@, com reajuste diário de 1,09%. Essa valorização é explicada por fatores como a menor intenção de confinamento por parte dos pecuaristas invernistas, apontando que podemos ter um segundo semestre com carência de animais terminados para abate.
Embora as escalas de abate ainda sejam confortáveis no geral, isso limita movimentos mais significativos em todo o país. No entanto, o movimento de queda parece ter atingido seu limite. O aumento dos abates em maio foi o principal fator que justificou essa queda nas cotações.
Ponto positivo: Envios de carne bovina à China voltam a se intensificar
As exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram em maio o maior volume de 2023 e também um recorde para o mês. Segundo pesquisadores do Cepea, esse resultado se deve à intensificação dos envios à China.

À China, especificamente, depois de as exportações terem totalizado apenas 54 mil toneladas em março/23 e 40,5 mil toneladas em abril/23 – devido à suspensão dos envios por conta de casos atípicos de “vaca louca” no Brasil –, foram escoadas em maio 110,98 mil toneladas, 15,7% a mais que em maio/22, ainda de acordo com dados da Secex.
Dados preliminares de exportações de junho da Secex provam que os movimentos da China em relação ao mercado de carne brasileiro ainda estão firmes. Até o enceramento da segunda semana deste mês, o Brasil já escoou 70,32 mil toneladas de carne in natura, com a média de embarque diário de 11,72 mil toneladas. Se esse ritmo se mantiver até o final de junho, o volume exportado pode ultrapassar as 240 mil toneladas.
Expectativa de virada nos preços da arroba do boi
Segundo Safras&Mercado, a expectativa é que haja uma maior propensão a reajustes apenas durante a virada do mês, período em que haverá uma oferta residual de animais de safra e uma oferta inexpressiva de animais confinados.
No entanto, o mercado carece de elementos de demanda que justifiquem altas significativas no preço da arroba do boi gordo em 2023. É necessário um evento novo que altere essa perspectiva, ressaltou o analista.
- Em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 244.
- Em Dourados (MS), foi indicado o valor de R$ 231 por arroba.
- Em Cuiabá, o valor indicado foi de R$ 206 por arroba.
- Já em Goiânia (Goiás), a indicação foi de R$ 225 por arroba do boi gordo.
- Em Uberaba (MG), o preço da arroba foi de R$ 225.
Preços da carne no atacado reagem
No atacado, o mercado encerrou a primeira quinzena do mês com uma pequena reação nos preços da carne bovina. No entanto, espera-se uma queda acentuada no apelo por preços mais altos na segunda quinzena, devido a uma menor demanda de consumo.
Outro fator que impede altas mais consistentes são as condições das proteínas concorrentes, especialmente a carne de frango, segundo Iglesias. O preço do quarto traseiro teve um aumento de R$ 0,25, chegando a R$ 18,15 por quilo. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,30 por quilo, com um aumento de R$ 0,15. A ponta de agulha subiu para R$ 13,00 por quilo, um aumento de R$ 0,10.
Resumindo, o mercado de boi gordo esta sujeito a uma série de fatores, incluindo condições climáticas, custos de alimentação, demanda interna e externa, e políticas governamentais. A exportação de carne bovina é uma parte importante da economia brasileira, e a demanda internacional, especialmente da China, tem um impacto significativo nos preços.
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