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Possível alta de juros nos EUA pressiona grãos em Chicago

O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, anunciará amanhã se irá aumentar dos juros nos Estados Unidos.

Os grãos negociados na Bolsa de Chicago caíram nesta terça-feira, pressionados pela expectativa de aumento dos juros nos Estados Unidos. O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, anunciará sua decisão amanhã. O milho liderou as baixas – o contrato que vence em julho recuou 1,3%, a US$ 7,93 por bushel. Os lotes da soja de mesmo vencimento caíram 0,9%, a US$ 16,305 por bushel, e os papéis do trigo fecharam em baixa de 0,95%, a US$ 10,455 o bushel.

“O mercado ainda não está pronto para se comprometer com novas apostas de alta”, disse hoje Donna Hughes, da StoneX, ao jornal “The Wall Street Journal”. Ela também cita o aumento de casos de covid-19 na China como um limitador para os grãos.

Por outro lado, o atraso do plantio nos Estados Unidos limitou as quedas. O Departamento de Agricultura americano (USDA) informou que apenas 14% do milho dos EUA havia sido plantado até domingo, na comparação com a média de cinco anos para o período de 33%. No caso da soja, a semeadura chegava a 8%, sendo 13% a média plurianual. Do trigo de primavera, 19% foi semeado, e a média é de 28%.

“Muito pouco progresso de plantio foi feito na semana passada, o que não é surpreendente, dadas as condições climáticas recentes”, comentou Karl Setzer, da AgriVisor, em nota. “Qualquer milho semeado após meados de maio tende a ter perda de rendimento”, lembra.

O Brasil, grande produtor e exportador de grãos, deve embarcar 8,075 milhões de toneladas de soja em maio, uma queda de 43% em relação a igual mês do ano passado, estima a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), com base na programação dos portos nacionais.

O país também deve exportar 737,4 mil toneladas neste mês — não há registro de embarques em maio de 2021. O volume de trigo a deixar o país deve ser de 69,5 mil toneladas, também sem comparativo anual.

Fonte: Valor Econômico

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