Preço do boi gordo na B3 está em alta

O janeiro/21, fechou o dia a R$ 297,30/@, com avanço diário de 0,68%, alinhado com mercado spot. Confira a analise da Agrifatto!

A semana encerrou com o comunicado do governador de São Paulo, João Doria, que endureceu as medidas restritivas contra a disseminação do coronavírus em todo o estado. Com isso, no mercado atacadista se desenha um ambiente de cautela e espera quanto ao desenrolar das vendas neste período. A semana encerrou com a carcaça casada bovina a R$ 18,40/kg e o dianteiro em R$ 16,00/kg.

Na B3, a sexta-feira foi de boa liquidez e encerrou com reajustes positivos nos contratos futuros. O janeiro/21, fechou o dia a R$ 297,30/@, com avanço diário de 0,68%, alinhado com mercado spot. Já o fevereiro/21, subiu 0,75% ante a véspera, sendo cotado a R$ 296,80/@.

Milho

Aos poucos a movimentação negativa vai dando o “tom” para o mercado de milho brasileiro e mundial. No Brasil, a cotação do cereal voltou para o patamar dos R$ 84,00/sc em São Paulo, com o surgimento da oferta de milho de 1ª safra, principalmente vindo do Sul do país. Na B3, o vencimento para março/21 recuou 3,16% na sexta-feira, ficando cotado a R$ 85,56/sc, o menor valor desde o dia 05/01/2021.

Em Chicago a queda foi ainda mais intensa, o contrato com vencimento para março/21 recuou 4,53%, próximo do limite de baixa (-5,00%), voltando assim para o patamar dos US$ 5,00/bu, este é o menor valor dos últimos 11 dias. A melhora do clima na América do Sul e das condições da safra argentina fizeram o mercado norte-americano reagir negativamente, liquidando ainda mais suas posições compradas.

Soja

O preço da soja brasileira encerrou o dia na estabilidade. Apesar da queda em Chicago, o dólar surfou no aumento dos temores fiscais brasileiros, e imprimiu uma alta de 2,14%, firmando-se no valor de R$5,49, o que deu sustentação para a oleaginosa brasileira, que fechou cotada em R$165,00/sc em Paranaguá.

A colheita no país vai ganhando forma, porém com ritmo lento. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita atingiu 2,23% da área prevista para o Mato Grosso, estando assim, 12 p.p. atrasada em comparação ao mesmo período da safra passada.

Em Chicago, a soja fechou com baixa na sexta-feira, chegando a perder mais de US$ 0,50/bu. Para o contrato com vencimento em março/21, finalizou a tarde com perdas de US$ 0,58/bu, desvalorização de 4,27%, resultando em US$ 13,11/bu.

Tal movimentação pode ser justificada pela melhora do clima na América do Sul, trazendo melhores perspectivas para a safra argentina e brasileira. Apesar da recente queda, há um desequilíbrio na balança comercial entre oferta e demanda, o que continua apontando para preços mais altos da oleaginosa no mundo

Fonte: Agrifatto

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