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Seca faz pecuaristas abater o rebanho, veja!

A seca que afeta o rebanho mato-grossense está fazendo com que os pecuaristas acabem abatendo o seu rebanho para tentar salvar a fazenda!

Em Mato Grosso, as chuvas estão abaixo da média, trazendo grande queda na produtividade das fazendas. Um desses fatores é que a região é grande criadora de gado a pasto, e nesse cenário as pastagens ficaram ralas e sem qualidade. Diante disso, a seca faz pecuaristas abater o rebanho!

Como uma forma de tentar salvar a sua propriedade da degradação das pastagens, os criadores de gado estão adotando medidas para de adaptar a este momento.

A seca e as queimadas que afetaram a região no ano passado, foram alarmantes e, atrelado a esses fatores, o nível de chuvas acabou não sendo suficiente. Noticiado aqui no Compre Rural, o gado morrendo de fome e “mar” de jacarés no Pantanal.

O cenário atual é de pastagens em estágio inicial de degradação, capacidade de lotação baixo e os pecuaristas precisando abater os animais antes da hora, tentando dessa maneira manter a fazenda em “boas condições” de recuperação.

Em uma fazenda em Araputanga, por exemplo, que fica no oeste do estado, estão sendo embarcados 20 animais, com peso médio de 490 quilos cada um, um pouco abaixo do ideal para o abate.

A gente precisa fazer o que pode. E o que pode hoje é abater uns animais para sobrar mais pasto para os outros que vão ficar na fazenda e, em 40 dias, esses animais estão com acabamento para o frigorífico”, diz o pecuarista Carlos Roberto de Paulo.

A gente precisa fazer o que pode. E o que pode hoje é abater uns animais para sobrar mais pasto para os outros que vão ficar na fazenda.

Antes da seca

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Foto Divulgação. Fonte: Portal Mato Grosso

Depois da seca

Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

Com a seca, todo o rebanho da fazenda está recebendo a complementação alimentar no cocho. Uma estratégia que está encarecendo o custo de produção dos pecuaristas que estão acostumados a criar gado à pasto, com baixo nível de concentrado.

Um fator que pesa muito nesse momento é o preço do milho e da soja no mercado interno, preços esses que estão disparados por conta do câmbio e menor oferta do produto. Além disso, os preços da reposição complicam ainda mais a vida de quem está vendendo agora para repor depois.

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