
Segundo relatório divulgado pelo Cepea, os preços do milho reagiram em algumas regiões, já a soja segue pressionada pela menor demanda e dólar.
Compradores consultados pelo Cepea voltaram a ficar mais ativos no mercado de milho nos últimos dias, com interesse em entregas nos primeiros meses de 2021. Muitos produtores, contudo, estão afastados do mercado, na expectativa de novas valorizações no primeiro trimestre de 2021, fundamentados nos baixos estoques brasileiros, na demanda internacional aquecida e nas quedas de produtividade em lavouras de verão no Sul do País.
Além disso, questões financeiras, como o imposto de renda, e a paralisação de cooperativas e/ou de caminhoneiros para as festas de final de ano também afastam agentes dos negócios.
Nesse cenário, os preços voltaram a reagir em algumas praças, sobretudo nas consumidoras e nos portos brasileiros – neste último caso, o impulso também veio do dólar e dos avanços nos valores externos.
- Vacas Primíparas: O Primeiro passo para o sucesso da sua produção
- CNMA será palco de histórias transformadoras no Prêmio Mulheres do Agro 2025
- Abiove e Sindicom se unem em defesa do RenovaBio no STJ
- Quais são os principais fatores que impactam a qualidade do café?
- Colheita de soja e milho estão praticamente encerradas no Estado do RS
Mercado da Soja
A demanda doméstica por soja se enfraqueceu nos últimos dias, tendo em vista que muitas indústrias brasileiras já estão finalizando os processamentos deste ano. De acordo com pesquisadores do Cepea, o movimento de baixa, entretanto, foi limitado pela valorização do dólar.
Além disso, já há preocupações quanto a um possível atraso no cumprimento de contratos em janeiro/21, devido ao cultivo tardio de soja no Brasil. No campo, a semeadura de soja foi finalizada em praticamente todo o País, restando apenas regiões de cultivos mais tardios, como o Rio Grande do Sul e Matopiba.
Fonte: Cepea