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Preços da arroba vão subindo em fim de safra atípico

De acordo com a consultoria Safras, a oferta curta está curta e os preços do bezerro seguem em máximas históricas, o que dá sustentação.

O mercado físico do boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nesta quarta-feira, 3. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, o fim de safra incomum, com níveis de oferta aquém do normal, segue puxando os preços.

“A oferta curta é resultado da retenção de fêmeas, ao mesmo tempo em que os preços do bezerro seguem em máximas históricas, dando sustentação ao mercado”, diz.

Já em relação à demanda de carne bovina, há um pouco mais de otimismo com o relaxamento da quarentena em alguns estados. “Logicamente, os níveis de consumo não serão os mesmos de antes da pandemia. Ainda é necessário avaliar as consequências de um segundo trimestre péssimo em termos macroeconômicos, com um expressivo aumento do desemprego, pedidos de falência e uma consequente queda da renda. Enquanto isso, no mercado internacional a China segue muito presente nas importações, atuando de maneira bastante efetiva”, completa.

Em São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 197 a arroba, estáveis. Em Uberaba (MG), os preços ficaram em R$ 193 a arroba, inalterados. Em Dourados (MS), os preços ficaram R$ 182 a arroba, contra R$ 181 a arroba ontem. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 189 a arroba, ante R$ 188 a arroba. Já em Cuiabá (MT), o preço ficou em R$ 178 a arroba, contra R$ 173 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, a tendência ainda aponta para moderado movimento de alta, principalmente nos cortes do dianteiro. O consumidor médio continua dando preferência aos cortes mais acessíveis, como o dianteiro, além de carne de frango e ovos.

A ponta de agulha ficou em R$ 11,20 o quilo, estável. Já o corte dianteiro permaneceu em R$ 11,75 por quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 13,30 o quilo.

Fonte: Agência Safras

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