Primeiro caso de Influenza aviária de Alta Patogenicidade no Uruguai

“A aproximação da doença ao território nacional, em singular ao Rio Grande do Sul, deve ser alvo de alerta máximo para o setor avícola”.

A Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (O.A/RS) em conjunto com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado do Rio Grande do Sul (Sipargs) emitiu uma nota, na tarde desta quarta-feira (15), para alertar sobre a confirmação do primeiro caso de Influenza aviária de Alta Patogenicidade em ave silvestre (no caso, um cisne negro de pescoço preto) no Sul do Uruguai. “A aproximação da doença ao território nacional, em singular ao Rio Grande do Sul, deve ser alvo de alerta máximo para o setor avícola, visto que ainda estamos em período migratório de aves silvestres”, diz o documento assinado pelo presidente executivo da O.A./RS, José Eduardo dos Santos.

De acordo com a nota, a entidade está em contato direto com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e com representantes de demais entidades. Também é elencado que a situação registrada no país uruguaio não é passível de suspensão do comércio e exportações de produtos avícolas, conforme as recomendações estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Também é reforçado que a O.A./RS, a Asgav  e o Sipargs vem trabalhando em diversas ações com vista a blindar a avicultura comercial, principalmente dedicando-se em medidas orientativas que reforçam os quesitos relacionados à biosseguridade nos diferentes sistemas produtivos. “Ainda, informamos que os protocolos de biosseguridade brasileiros seguem medidas rigorosas, através da proibição total de entrada de visitantes às granjas, entre outros cuidados sanitários já adotados, como controle total do fluxo de aves, controle de qualidade de rações e água, desinfecção de veículos que necessitam acessar os núcleos, trocas de roupas e sapatos, reforço às proteções dos galpões, à exemplo de controle e manutenção de telas e passarinheiras a fim de evitar a entrada de aves migratórias nos galpões, dentre outras medidas”, elenca a nota.

Confira abaixo a Nota Alerta na íntegra: 

Ref: Nota Alerta Influenza Aviária de Alta Patogenicidade América do Sul

Prezados (as) Senhores (as),

Ao cumprimentá-los inicialmente, em nome da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul O.A./ RS, (Asgav/Sipargs), vimos por meio deste, informá-los que estamos realizando o acompanhamento adjunto às ações após a confirmação do primeiro caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em ave silvestre (no caso, um cisne negro de pescoço preto) no sul do Uruguai. A aproximação da doença ao território nacional, em singular ao Rio Grande do Sul, deve ser alvo de alerta máximo para o setor avícola, visto que ainda estamos em período migratório de aves silvestres.

A entidade está em contato direto com a Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA,  juntamente com representantes de demais entidades . Cabe citar que a situação registrada no Uruguai (com ave silvestre) é exemplo de situação que não suspenderia o comércio e exportações de produtos avícolas, conforme as recomendações estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Ao mesmo tempo, a O.A. / RS ( Asgav / Sipargs )  vem trabalhando em diversas ações visando blindar a avicultura comercial, principalmente dedicando-se em medidas orientativas que reforçam os quesitos relacionados à biosseguridade nos diferentes sistemas produtivos. Ainda, informamos que os protocolos de biosseguridade brasileiros seguem medidas rigorosas, através da proibição total de entrada de visitantes às granjas, entre outros cuidados sanitários já adotados, como controle total do fluxo de aves, controle de qualidade de rações e água, desinfecção de veículos que necessitam acessar os núcleos, trocas de roupas e sapatos, reforço às proteções dos galpões, à exemplo de controle e manutenção de telas e passarinheiras a fim de evitar a entrada de aves migratórias nos galpões, dentre outras medidas.

A Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (O.A.RS, Asgav / Sipargs) também está em contato direto e interagindo com Ministério da Agricultura/SFA RS e Seapi/RS monitorando o quadro junto às nações vizinhas.  Por fim, cabe destaque ao fato de que o Brasil nunca registrou focos e mantém o seu status sanitário livre da enfermidade em seu território.

Ante ao exposto cordialmente despedimo-nos.

José Eduardo dos Santos

Presidente Executivo da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul

Associação Gaúcha de Avicultura – ASGAV

Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no Estado do RS – SIPARGS.

Fonte: O Presente Rural

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