Produtores se unem e botam invasores para correr; Vídeo

Causando grandes prejuízos aos produtores rurais por onde passam, realizando invasões de terras produtivas e queimando casas, grupo de invasores foi impedido após união dos pecuaristas.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) segue realizando invasões pelo Brasil. O grupo realizou invasões na Bahia e levaram terror e violência para a região. As propriedades foram invadidas se valendo de uma mentira, dita pelo grupo de sem terras, de que ela estava improdutiva. Com isso, os agricultores e pecuaristas da região se uniram e foram para a propriedade, para evitar que os “sem-terra” cumpram a promessa de destruir tudo.

Vídeo que circula pelas redes sociais e que tem gerado muitas divergências quanto as formas de lidar com a situação das invasões de terra, mostra a união da classe produtora impedindo a destruição de mais uma propriedade na região de Chupinguaia, Rondônia. Vamos mostrar também uma fazenda que foi destruída pelos invasores a alguns anos, além de o que pode ser feito para evitar invasões nas propriedades!

A proximidade histórica do Partido dos Trabalhadores (PT) e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva com os ideais defendidos pelo MST é reafirmada com a retomada do presidente ao poder e a possível criação do Ministério da Agricultura Familiar e Alimento Saudável.

Cabe relembrar que o MST, já havia declarado as invasões ainda em agosto, antes do início das campanhas eleitorais, quando o principal líder do movimento, João Pedro Stedile, afirmou, em entrevista para um podcast, que, se Lula fosse eleito, haveria um retorno das “mobilizações de massa” pelo país. 

O vídeo que ganhou as redes sociais e que tem sido alvo de crítica daqueles que apoiam o MST, grupo que defendeu em Carta a população que o Agro deve ser “eliminado”, mostra um comboio da classe produtora da região que segue em direção a fazenda que supostamente seria invadida pelo grupo de sem terras.

Esse ato não é isolado, lembremos do que aconteceu recentemente, logo após o segundo turno das eleições onde um grupo de produtores rurais se mobilizou contra a tentativa de invasão da Fazenda Canaã no município de Araputanga (345 km de Cuiabá). Ao menos 100 famílias chegaram no local com um documento, alegando ter direito de ocupar as terras, que seriam “devolutas da União”.

Confira os vídeos abaixo:

Tentativa de invasão na Fazenda Canaã, em Mato Grosso

Chupinguaia já foi palco de destruição por sem terras

Foi em 2021, que um grupo de sem-terra, invadiu a Fazenda Nossa senhora Aparecida, na região de Chupinguaia e promoveram destruição. Esse grupo de aproveitou da situação, onde policiais e funcionários da fazenda foram presos, e acabou invadindo a propriedade causando destruição.

Após a prisão de três PMs e o gerente da fazenda, que foram acusados de estarem fazendo a segurança armada do local, membros da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), invadiram a propriedade e incendiaram o curral da fazenda, avaliado em aproximadamente R$ 300 mil reais, e o retiro dos funcionários que precisaram sair às pressas.

O conflito ainda está longe de acabar. De acordo com informações, caso haja invasão por parte dos grileiros, o conflito tende a partir para violência e mortes poderão acontecer.

Levantamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostra que desde o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) invasões de terra nos dois mandatos de Lula (2003-2010), a média foi de 246 ocupações ao ano, ou 1.968 no período. 

Algumas dicas podem representar ganho de tempo para a demonstração da função social da propriedade rural:

1. Manter atualizado o valor da terra nua atribuído pelo proprietário junto ao cadastro municipal onde a propriedade se encontra localizada;

2. Manter atualizado cadastros de animais junto à Inspetoria Veterinária;

3. Manter atualizada documentação referente ao registro da propriedade rural (CCIR, ITR e CAR);

4. Registro de ocorrência policial;

5. Ata notarial, com fotos, imagens e testemunhas, descrevendo a situação do imóvel invadido ou ameaçado de invasão.

6. Laudos agropecuários de produtividade atualizados das atividades desenvolvidas na propriedade, bem como das características e qualidade do solo, de benfeitorias e de maquinários;

7. Manter em dia as obrigações tributárias, trabalhistas e ambientais da propriedade.

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