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Prova de Eficiência Angus abre com recorde de touros

O número sinaliza que os criadores de Angus estão atentos à necessidade de ter um rebanho cada vez mais selecionado; caminho para a pecuária do futuro

Com recorde de reprodutores inscritos, a Prova de Eficiência Alimentar Angus 2021 começa nesta segunda-feira (10/5). Promovido pela Associação Brasileira de Angus, em parceria com a Embrapa Pecuária Sul, o teste avaliará a marca histórica de 29 touros de 15 propriedades do Rio Grande do Sul e do Paraná. Do total de animais participantes, 64% são Deca 1, 26% são Deca 2 e 10% são Deca 3 para o Índice Final do Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo), o que sinaliza que serão analisados exemplares de ponta em avaliação genética da geração 2019 da raça Aberdeen Angus. A quantidade de animais é superior à do teste de 2020, quando 18 touros participaram da prova, e reflete o crescente interesse dos criadores em submeterem exemplares para a avaliação de características que garantem uma produção mais eficiente e lucrativa.

Os animais iniciam hoje a fase de adaptação à alimentação e às instalações da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS). Essa primeira etapa terá duração de aproximadamente 25 dias. Depois disso, os exemplares serão submetidos à avaliação propriamente dita, que ocorrerá ao longo de 70 dias. Serão analisados o Consumo Alimentar Residual (CAR), o Ganho de Peso Residual (GPR), o Consumo e Ganho de Peso Residual (CGPR), além de características de carcaça como Área de Olho de Lombo (AOL), Espessura de Gordura Subcutânea na Picanha (EGP), Espessura de Gordura Subcutânea de Costela (EGS), Percentagem de Gordura Intramuscular (GIM) e perímetro escrotal (PE).

Para o médico veterinário Mateus Pivato, gerente de Fomento da Associação Brasileira de Angus, é de extrema importância que os criadores avaliem essas características em seus animais, uma vez que reprodutores mais eficientes são mais lucrativos. “O número de exemplares participantes da prova neste ano sinaliza que os criadores de Angus estão atentos à necessidade de ter um rebanho cada vez mais selecionado. E esse é o caminho para a pecuária do futuro”.

Renata Suñé, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul e uma das coordenadoras do teste, ressalta que, à medida que os exemplares são selecionados quanto à eficiência alimentar, é possível incorporá-los nos rebanhos e assim, disseminar essa importante característica. “Os animais mais eficientes do ponto de vista alimentar comem menos, têm um custo de alimentação menor e, além disso, produzem menos resíduos”, acrescenta.

Segundo Roberto Collares, coordenador da Prova de Eficiência Alimentar (PEA) e analista da Embrapa Pecuária Sul, a expectativa é que o teste tenha um excelente resultado, assim como em 2020. “A prova é uma ferramenta importante nos programas de melhoramento genético. É essencial que o criador tenha o seu rebanho avaliado, porque ele recebe da Embrapa dados com acurácia da sua realidade”, destaca.

Participam da prova exemplares da Angus Rana, de Tibagi (PR); GAP Genética e Rincón Del Sarandy, todas de Uruguaiana (RS); Cabanha Santo Antão e Fazenda Reconquista, de Alegrete (RS); Cabanhas Santa Joana, Cabanha Albardão e Estância Passo Comprido, de Santa Vitória do Palmar (RS); além de Cabanha São Xavier, de Tupanciretã (RS), Tólio’s Farm, de Formigueiro (RS), Cabanha Santa Thereza, de Dom Pedrito (RS), Agropecuária Soldera, de Panambi (RS), Cabanha Santa Nélia, de Jaguarão (RS), Cabanha da Barragem, de Quaraí (RS), e PAP Jacinto Cantão, de Aceguá (RS).

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