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Queda nos preços do café preocupam os produtores

A baixa nas cotações internacionais impacta também os preços dos cafés especiais ou premium; mesmo Brasil tendo exportado mais nos últimos anos.

Se por um lado os produtores brasileiros comemoram o crescimento do volume de exportações de café, por outro a prolongada queda dos preços preocupa bastante o setor. Segundo dados divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o embarque da commodity para o exterior registrou alta de 2,60% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2018, para 3,23 milhões de sacas de 60 quilos. Entretanto, a receita das exportações recuou 4,50% na mesma comparação, para US$ 410,31 milhões.

A queda nas cotações internacionais impacta também os preços dos cafés especiais ou premium. A diretora-executiva da Associação Brasileira dos Produtores de cafés Especiais (BSCA, sigla do nome em inglês), Vanusia Nogueira, lembra que a baixa dos preços já se prolonga mais do que o setor esperava.

“Tivemos uma exportação recorde tanto de cafés comerciais como de cafés especiais. Uma pena que estejamos em uma crise de preços que tem se alongado mais do que esperávamos. De qualquer forma, é muito bom saber que os cafés finos brasileiros estão chegando cada vez a mais lares e consumidores pelo mundo”, avaliou Vanusia.

De acordo com os dados da Cecafé, o volume de café exportado em setembro registrou o melhor resultado do mês nos últimos cinco anos e as vendas cresceram, sobretudo, para os principais países compradores, entre eles, Estados Unidos, Alemanha, Japão, Bélgica e Espanha.

“Estes resultados registram o aumento da participação brasileira nas exportações mundiais, de acordo com os dados apurados pela Organização Internacional do Café (OIC)”, afirmou em nota o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.

Em setembro, o café arábica respondeu por 81,80% do volume total exportado, seguido pelo solúvel, com 10%. O conilon (robusta) respondeu por 8,10% das exportações. Em média, os chamados cafés especiais, que oficialmente são os classificados acima de 80 pontos, representam 15% da produção brasileira.

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