Ratinho confessa por que parou de criar gado em suas fazendas; vídeo

O apresentador do SBT, Ratinho Massa, possui um verdadeiro Império Rural; durante entrevista em podcast o empresário falou sobre a sua saída da pecuária de corte

Carlos Roberto Massa, mais conhecido pela sua alcunha Ratinho, é Apresentador de TV, Empresário, Humorista, Radialista e Político e grande investidor do agronegócio brasileiro. Com mais de 30 anos de carreira na televisão, Ratinho já acumulou uma grande fortuna e não chega a ser um exagero dizer que ele criou um verdadeiro império. Segundo o próprio apresentador, falta muito pouco para que ele seja dono da maior rede de emissoras de rádio de todo o Brasil.

Empresário de sucesso nas áreas do agronegócio e das comunicações, Ratinho surpreendeu ao dizer que é dono de nove fazendas e que, além de uma emissora de TV, a Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná, ainda tem outras 73 de rádio.

Além de apresentador popular e carismático, Ratinho ainda é um homem de negócios. Em entrevista ao podcast “Pod Pai Pod Filho”, o famoso revelou alguns detalhes sobre seu patrimônio e admitiu que, desde quando era criança, sempre gostou de ganhar dinheiro.

“Desde menino, gosto de ganhar dinheiro. Meus irmãos gostavam de pedir as coisas para o meu pai. Eu, não”, declarou Ratinho ao contar que, na infância, trabalhou vendendo mamona e engraxando sapatos.

Em outro momento do podcast, perguntado se possuía muito gado em suas fazendas o apresentador afirma que optou por reduzir suas atividades pecuárias quando a Friboi entrou no mercado, prevendo que os preços da carne aumentariam significativamente. Sua visão estratégica o levou a focar em commodities mais estáveis, como soja, milho e café.

“Logo quando a Friboi entrou no negócio, eu sou um cara de uma visão diferenciada, eu logo pensei “Ela vai fazer o preço da carne”, é uma indústria muito grande. Logo depois disso eu decidi sair da pecuária de corte” – afirmou ele durante o programa.

O empresário explicou que a entrada da Friboi em Goiás teve um impacto semelhante, onde a empresa determinou os preços da arroba do boi gordo. Ele mencionou o caso de Goiás como um exemplo de sucesso na produção de soja, citando a região de Rio Verde.

Confira o trecho da entrevista:

Preços da arroba do boi e monopólio dos frigoríficos são as principais preocupações dos pecuaristas

O grupo JBS, mais conhecido pela marca Friboi, sempre foi acusado de monopolizar o mercado da carne, em razão do seu poder sobre a economia no setor. A critica vem da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos) que ressalta que a JBS quer eliminar a concorrência ditando as regras.

A expansão da empresa se deu em razão das suas aquisições financiadas pelo grupo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Mais de R$8 bilhões de dinheiro público foi investido no grupo nos últimos anos. A injeção bilionária do banco estatal deu fôlego para a empresa adquirir novas ações e plantas, e monopolizar o mercado da carne no país.

Com o controle de frigoríficos, sua planta industrial se propagou pelo país. Hoje, a empresa dita política de preços, e com isso força baixas muito aquém dos elevados custos da produção agropecuária. O resultado disso é o fim das atividades nos pequenos frigoríficos que não conseguem rendimento.

Ratinho é um defensor do agronegócio brasileiro

Recentemente o apresentador apareceu em um vídeo durante a colheita da soja em uma de suas fazendas. Nele o apresentador e agropecuarista fez declarações fortes sobre o agronegócio brasileiro. “Isso é Agricultura com responsabilidade, porque precisamos plantar para comer, mas precisamos também da natureza preservada”, declaração é do apresentador Ratinho em vídeo

A apresentador fala sobre a importância da preservação do meio ambiente, destacando a área de preservação permanente que fica dentro de sua fazenda. “A Agricultura tem que ser desse jeito, de um lado você tem o meio ambiente, a mata preservada, ali não entra nada. Desse outro lado aqui temos a produção, aqui atrás de mim está vindo uma máquina que está colhendo soja. E é isso que o Brasil tem que entender: Dá para preservar e dá para produzir. Agora tem que valorizar quem está produzindo, se não valorizar quebra, não tem jeito!“ – finaliza o apresentador.

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