Rebanho suíno chinês pode encolher 50% até o fim de 2019

Banco prevê que rebanho de porcos da China pode encolher em 50% até o fim de 2019 por causa da peste suína africana.

Rabobank estima que rebanho chinês, o maior do mundo, já registra queda bem acima das estimativas oficiais governo. A produção de porcos na China pode levar cinco anos para retomar os níveis vistos antes dos surtos de peste suína africana.

O número de porcos da China pode cair pela metade até o fim de 2019 na comparação com o ano anterior, por causa do avanço de surtos de peste suína africana pelo país, projetaram analistas do banco holandês Rabobank nesta terça-feira (30).

O banco estima que o rebanho chinês, o maior do mundo, já tenha caído em 40% frente ao ano passado, o que fica bem acima das estimativas oficiais, de entre 15% e 26%. A previsão vem em meio a especulações na indústria de que a retração tenha sido bem pior que o confirmado por autoridades agrícolas, que neste mês lançaram uma investigação sobre os esforços de autoridades locais para conter a doença.

O Rabobank disse que a produção de carne suína da China deve cair em 25% em 2019 na comparação com o ano anterior, uma queda menor que a esperada no rebanho, devido ao grande número de animais sacrificados no primeiro semestre de 2019.

A produção de carne suína, a preferida dos chineses, deverá cair em mais 10% a 15% em 2020, disse o banco em relatório.

A produção pode levar então cinco anos para retomar os níveis vistos antes dos surtos de peste suína africana, em meio a desafios que incluem a falta de soluções para prevenir a doença e à falta de capital que deve impactar a recomposição dos estoques.

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