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Recorde: produção de grãos deve atingir 251 milhões de toneladas

Para área total, espera-se um incremento de 2,5%, alcançando cerca de 64,8 milhões de hectares, impulsionando para mais um recorde histórico.

A produção de grãos no Brasil novamente supera as previsões de boa safra, como mostram os resultados do quinto levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com estimativa de 251,1 milhões de toneladas, uma variação de 3,8% sobre a safra passada e ganho de 9,1 milhões de toneladas.

De acordo com o órgão, as lavouras de soja e milho, principalmente, impulsionam o volume total de grãos para mais um recorde histórico. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 11.

Área total 

Para área total, espera-se um incremento de 2,5%, alcançando cerca de 64,8 milhões de hectares e acréscimo de 1,6 milhão de hectare. Segundo a Conab, o que marca esta previsão são as boas condições climáticas que favorecem a recuperação das lavouras, abatidas na última temporada pela estiagem nos estados de maior produção. As culturas de primeira safra estão respondendo por 45,6 mil hectares, enquanto que as de segunda, terceira e de inverno, por 19,3 mil.

Soja

As lavouras de soja, que ocupam uma área 2,6% maior, começam a ser colhidas com uma boa produtividade, mantendo a tendência de crescimento das últimas safras. A produção estimada é de 123,2 milhões de toneladas da oleaginosa, crescimento de 7,1% em relação ao ciclo passado e que também representa um recorde na série histórica, graças à melhoria da distribuição das chuvas que sacrificaram a semeadura no início do plantio de muitos estados.

Em Mato Grosso, maior produtor nacional, a colheita já está 25% finalizada, enquanto que em Mato Grosso do Sul e Goiás está no estágio inicial.

Milho

A produção do milho de primeira, segunda e terceiras safras devem alcançar algo próximo a 100 milhões de toneladas, com um crescimento de 0,4%, afirmou a entidade em relatório.

A estimativa de área do milho primeira safra é de 4,25 milhões de hectares, 3,4% maior que o da safra 2018/2019, e a produção estimada em 26,1 milhões de toneladas, 1,6% superior a 2018/2019. O impulso deve-se às boas cotações do cereal no mercado.

No Rio Grande do Sul, apesar do aumento de área, o rendimento deverá ser 1,8% menor, devido à estiagem que atinge a região. Na segunda safra, Mato Grosso já adiantou 20% da semeadura, bem à frente de outros estados. A Conab projeta redução de 3,1%, com 70,9 milhões de toneladas nesta safra. No ciclo 2018/2019, a produção foi de 73,1 milhões de toneladas.

“Por outro lado, o atraso no plantio da soja em todo o país, por conta da falta e desuniformidade das chuvas em outubro passado, criou uma expectativa de risco por conta do ciclo da soja, que poderá ter sua evolução avançando sobre fevereiro, encurtando a janela de plantio favorável ao milho segunda safra, fato que ajuda explicar a estimativa de redução de área em Mato Grosso do Sul e Paraná”, disse em nota.

Para o milho de terceira safra a produção estimada é de 1,16 milhão de toneladas. Esse milho, que tem sua oferta, principalmente, na região da Sealba (Sergipe, Alagoas e nordeste da Bahia), além de Pernambuco e Roraima, é produzido num calendário parecido com o do Hemisfério Norte, concentrando-se no período entre maio e junho.

Fonte: CONAB e Canal Rural

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