Rio Grande do Sul tem status sanitário invejável

Novas ferramentas de informatização de processos visando a agilidade na comunicação entre produtores, indústrias e o serviço veterinário oficial

A sanidade animal do Rio Grande do Sul enfrentou desafios ao longo de 2022 e, mesmo assim, alcançou avanços significativos. A avaliação é do presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, Rogério Kerber. “Foi um ano desafiador para o setor produtivo como um todo e, por consequência, para o Fundesa, que tem a incumbência e a responsabilidade de atuar, junto ao serviço veterinário oficial, no campo da defesa sanitária animal.” Isso, conforme o dirigente, envolve investimentos e um intenso trabalho de capacitação e treinamento em parceria com as áreas técnicas pública e privada.

“Felizmente passamos mais um ano nesta condição invejável, sem grandes problemas ao nosso redor, embora tenhamos a ameaça da Influenza Aviária que está se expandindo na América do Sul”, destaca Kerber. A projeção para 2023 é de continuar o trabalho de conscientização, de orientação dos setores produtivos para obter a maior atenção sobre o tema da sanidade. Para isso, afirma o dirigente, “o Fundesa estará mobilizado, inclusive na alocação de recursos necessários para a manutenção de um sistema de defesa sanitária robusto, eficiente e que possa trazer a condição de proteção à produção gaúcha”.

Este ano representou também a assinatura da renovação da parceria entre o Governo do Estado e o Fundo, através de um novo instrumento: o Acordo de Cooperação substituiu o anterior Convênio, e passa a reger as relações entre o ente público (Seapdr) e o ente privado (Fundesa-RS) pelos próximos dois anos.

Integrantes da Missão Chilena ao RS e técnicos do serviço veterinário oficial do RS, no começo de dezembro
Foto: Divulgação

Kerber, que foi reconduzido ao cargo de presidente no biênio 2023/2024, destacou também a primeira missão internacional para a avaliação das condições sanitárias do estado após a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação. “A presença da missão chilena nos remete a uma condição diferenciada e vai produzir resultados em todas as atividades de produção”, afirma.

Novas ferramentas de informatização de processos visando a agilidade na comunicação entre produtores, indústrias e o serviço veterinário oficial, além do trabalho junto à Universidade Estadual da Carolina do Norte, no controle de movimentações de animais no estado, são trabalhos que devem prosseguir em 2023.

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