Roça Tech: algoritmos e tecnologias que revolucionam o agronegócio

Algoritmos, Inteligência Artificial, Big Data. Estes poderiam ser termos de um filme de ficção-científica, mas estão presentes na nova realidade do agronegócio brasileiro, cada vez mais tecnológico.

A chamada Agro Tech, que une inteligência artificial, conectividade e agricultura de precisão, vem remodelando silenciosamente a lógica de produção no campo. E tem dado resultado: só no 1º trimestre de 2025, o crescimento foi de 12,2%. Mas quais são as tecnologias que têm mudado a forma como o agro funciona?

A roça é pop, a roça é tech

Visitar o campo de um produtor de alta competitividade no Brasil, hoje, é como entrar em um cenário futurista. Redes de sensores monitoram desde a umidade do solo até o comportamento do gado em tempo real. 

Isso sem falar nos tratores autônomos, sistemas de irrigação que se regulam sozinhos e softwares que cruzam milhares de variáveis para prever o desempenho de uma lavoura semanas antes da colheita.

Tudo isso é usado com o objetivo de ampliar safras, reduzir perdas e conseguir uma lavoura que custe menos e lucre mais, aumentando a competitividade do setor.

Algoritmos e Internet das Coisas: as armas da Roça 4.0

Um dos principais tijolos da construção da revolução digital no agro são os algoritmos: sequências finitas de ações que um computador executa para resolver um problema. 

Cada vez mais modernos e exponencialmente mais complexos, os algoritmos alimentam tecnologias e inovações em todos os tipos de mercados, não só no agronegócio. Afinal, esses códigos são capazes de executar ações de todos os tipos, em setores que vão da Indústria ao Entretenimento.

Um exemplo simples são os sites de aposta, que contam com milhares de opções de jogos e slots alimentados por algoritmos complexos. Eles são os responsáveis por cálculos avançados para determinar o resultado dos jogos de maneira justa.

No agro, no entanto, o uso dos algoritmos permite aumentar a eficiência do setor. Por exemplo, eles são responsáveis por:

  • Fazer a previsão da safra com dados climáticos
  • Detectar pragas ou doenças na lavoura
  • Irrigação inteligente para reduzir o uso de água
  • Logística preditiva para redução de perdas no transporte

Tecnologias alimentadas pela Internet das Coisas

No entanto, para os algoritmos poderem fazer seu trabalho nas mais diversas tecnologias, eles precisam estar conectados à Internet. E é aí que entra o 5G e a Internet das Coisas.

A IoT é o uso da Internet por objetos, não por pessoas. Estamos falando de tratores, sensores e outras tecnologias capazes de se conectar à rede para usar recursos essenciais para funcionar.

Para isso, uma rede de alta velocidade, como o 5G, é necessária. E sua cobertura tem crescido no Brasil: o aumento foi de 81% em áreas do agro no último ano.

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A Roça Tech indica um caminho mais produtivo

O resultado do uso dessas tecnologias não está só nos gráficos, mas na redução real de custos, no melhor aproveitamento dos recursos naturais e na competitividade crescente do agro nacional contra a produção de outros países.

Por anos, ouvimos falar de uma “Roça Tech” idealizada, que mudaria tudo. Parece que, finalmente, esse futuro chegou.

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