
O setor lácteo do Sul do Brasil debateu caminhos para a melhoria da competitividade da produção e para aproveitar novas oportunidades que se abrem para o setor.
Reunido na manhã desta terça-feira (6/10), o setor lácteo do Sul do Brasil debateu caminhos para a melhoria da competitividade da produção e para aproveitar novas oportunidades que se abrem para o setor, como a demanda crescente por gordura láctea em diferentes países, entre eles os Estados Unidos. “Há demanda por gordura láctea e isso proporcionou a exportação de manteiga com a abertura do mercado. É algo significativo que pode ser ampliado”, afirmou o presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella. Ele reforça que para acessar esses novos clientes é preciso garantir a competitividade tanto no campo quanto na indústria. “Quando a gente tem preço, conseguimos proteger o mercado das importações e conseguimos exportar”, destacou o dirigente.
No encontro, a Aliança Láctea Sul Brasileira também integrantes integrantes dos produtores e indústrias do Mato Grosso do Sul no colegiado que reúne lideranças do setor do RS, SC e PR. No Anfitrião do encontro, o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, representou as lideranças desse estado ao lado do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do MS (Emadesc/MS), Jaime Elias Verruck, e o presidente do Silems/MS, Paulo Fernando Pereira Barbosa.
Segundo o coordenador da Aliança Láctea Sul Brasileira, Rodrigo Rizzo, representa um avanço significativo e justifica o fato de estar em Campo Grande ao lado dos dirigentes sul-mato-grossenses na agenda desta terça-feira. Alinhado a essa nova realidade, Rizzo apresentou o novo logotipo da Aliança Láctea, que traz agora a silhueta dos quatro estados integrantes. “Nosso trabalho na Aliança Láctea marca a importância desse elo entre produtores e indústrias”. A próxima reunião ocorrerá em 09/03, na Expointer em Esteio (RS).
A Emater/RS também detalhou seu projeto de Relatório Socioeconômico, que está em fase de atualização. O engenheiro Agrônomo-Assistente Técnico Regional da Emater/RS-Ascar, Valdir Sangaletti, explicou a metodologia de trabalho que conta com apoio dos escritórios regionais. Ele garantiu que os novos dados deverão vir durante a Expointer 2025. A Aliança Láctea irá reunir em seu site os documentos atualizados dos diferentes estados para munir o setor de informação. “É um diagnóstico por estimativa. Entendemos a importância de conhecer os dados e usá-los para a produção de políticas públicas e também para entender onde estão os produtores. Os dados são produzidos nos municípios e devem retornar para se continuar esse debate”, disse Sangaletti.
Fonte: Sindilat
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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