Soja atinge R$ 209,00/sc e agricultor fica de olho

Valores da soja subindo no Porto de Rio Grande, saca se aproxima de R$ 210; Chicago sobe 2% e preços aumentam no Brasil; confira as cotações!

Apesar do recuo do dólar para R$ 5,00, a valorização dos futuros de soja na CBOT e o fortalecimento dos prêmios influenciaram a valorização da oleaginosa no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na casa dos R$ 197,00/sc. Valores da soja subindo no Porto de Rio Grande, saca se aproxima de R$ 210; Chicago sobe 2% e preços aumentam no Brasil; confira as cotações!

Com novas demandas externas pela soja norte-americana e impulso do óleo de soja, os contratos futuros do grão fecharam o dia em alta em Chicago. O vencimento mar/22 ficou cotado a US$ 16,75/bu, valorização de 2,45%.

Os preços da soja subiram no mercado físico brasileiro nesta quarta-feira (23), acompanhando a forte alta de Chicago e apesar do recuo do dólar. Mas a movimentação seguiu limitada, com compradores e vendedores ainda afastados e com dificuldade em formar preços.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 205,00 para R$ 208,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 204,00 para R$ 207,00. No Porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 206,00 para R$ 209,00.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 193,50 para R$ 194,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 199,00 para R$ 200,00. Em Rondonópolis (MT), a saca saltou de R$ 179,00 para R$ 185,00. Em Dourados (MS), a cotação avançou de em R$ 187,00 para R$ 190,00. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 181,00.

Soja em Chicago

Segundo a Agência Safras, “os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em forte alta. O mercado, que já vinha no território positivo, acelerou a alta na parte final da sessão, fechando perto das máximas do dia”.

O cenário fundamental é a base para os ganhos em Chicago. O clima continua prejudicando as lavouras na América do Sul e a demanda segue firme nos Estados Unidos, com mais um anúncio de venda de 132 mil toneladas para a China por parte dos exportadores privados.

O conflito na Ucrânia continua no centro das atenções. Após um início mais tranquilo, a ameaça geopolítica ganhou força no mercado financeiro e se estendeu às commodities. O temor de interrupção no abastecimento oriundo do Mar Negro impulsionou o trigo e contaminou os produtos vizinhos, caso da soja.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 40,00 centavos de dólar por bushel ou 2,44% a US$ 16,75 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 16,71 por bushel, com ganho de 36,00 centavos ou 2,2%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 15,20 ou 3,37% a US$ 466,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 70,58 centavos de dólar, com alta de 0,52 centavos ou 0,74%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em queda de 0,95%, cotado a R$ 5,0030. Pressionada pelo intenso fluxo estrangeiro e alta das commodities, a moeda chegou a ultrapassar, em alguns momentos da sessão, a barreira dos R$ 5,00.

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