Soja: produtores seguem cadenciando as vendas

No primeiro dia de mercado em 2021, a saca de soja registrou altas nominais de preço; em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 146 para R$ 150.

Impulsionada pelo dólar, a cotação da soja no Brasil continuou evoluindo, sendo negociada à R$ 154,00/sc nos portos brasileiros, ainda assim, pouca oleaginosa é encontrada no país. O avanço só não foi maior devido à queda dos valores dos prêmios pagos nos portos.

Nos EUA, a oleaginosa chegou a ensaiar uma valorização de US$ 0,30/bu no início do dia, no entanto, o fortalecimento do dólar frente ao real e a ausência de novas vendas de soja a China fizeram a oleaginosa fechar o dia com leve alta de 0,15% no vencimento para março/21.

As exportações de soja brasileira fecharam o ano com o pior desempenho para um mês de dezembro desde 2013. Foram enviadas pouco mais de 274,08 mil toneladas de soja para fora do país no último mês, 81,34% a menos do que em novembro/20.

A escassez de oleaginosa no Brasil dificultou os embarques, e, acarretou até mesmo na maior importação de soja da história para um mês de dezembro, com pouco mais de 74 mil toneladas importadas.

Insegurança no clima faz vendedor cadenciar vendas

Com essa insegurança com o clima, os produtores tendem a segurar as vendas. Ganhos para a soja na Bolsa de Chicago e alta do dólar deram suporte aos preços.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 145 para R$ 146 a saca. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 144 para R$ 145 a saca. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 152 para R$ 153.

Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 145 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca se manteve em R$ 151.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 154 para R$ 153 a saca. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 146 para R$ 150 a saca. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 147 para R$ 150 a saca.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 4, com preços em leve alta, bem abaixo das máximas do dia.

O mercado iniciou o dia com fortes ganhos, impulsionado pelo otimismo no cenário financeiro, a alta do petróleo e também pelos problemas climáticos na América do Sul. Mas a partir do início da tarde, o quadro mudou completamente, acompanhando o humor externo.

As preocupações com o avanço dos casos de coronavírus e a possibilidade de novos bloqueios colocaram em dúvida a recuperação da economia mundial. Bolsas de ações e petróleo mudaram de direção, carregando junto as commodities agrícolas.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 2 centavos de dólar por libra-peso ou 0,15% a US$ 13,13 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,11 por bushel, com ganho de 4,50 centavos ou 0,34%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo recuou US$ 7,20 ou 1,65% a US$ 423,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 42,13 centavos de dólar, baixa de 0,27 centavo ou 0,63%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 1,56%, sendo negociado a R$ 5,2700 para venda e a R$ 5,2680 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1200 e a máxima de R$ 5,2820.

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