Imea

Considerando a produtividade, o sojicultor precisará atingir uma média de 49,98 saca/ha para cobrir os custos, um aumento de 0,73%.

No nordeste, a colheita atingiu 93,01% da área, contra 90,71% no ano passado, um avanço de 2,30 pontos porcentuais.

O Imea informou ainda que o preço médio da soja negociada no mês encerrou fevereiro em R$ 110,54 por saca, queda de 2,33% em relação a janeiro.

Em fevereiro de 2025, Mato Grosso registrou recorde com 34,89% dos bovinos abatidos tendo menos de 24 meses, confirmando tendência de abate mais precoce no estado.

O cenário é consequência direta do intenso descarte de vacas nos últimos anos. Segundo os dados do Imea/MT, as matrizes totalizaram apenas 13,03 milhões de animais, o menor volume desde 2019.

A região médio-norte, principal produtora do Estado, registra 83,01% da área colhida, ante 97,38% no mesmo período de 2024.

O aumento foi impulsionado principalmente pela alta de 0,23% dos preços dos fertilizantes e corretivos, com destaque para o grupo de corretivo de solo.

A comercialização da safra 2024/25 de soja do Brasil está lenta em meio a uma alta do custo do frete que pressiona os prêmios e os ganhos dos produtores.

Se as chuvas trazem preocupações para os trabalhos nos campos e para a logística de escoamento, estão ajudando a garantir boas produtividades para as lavouras.

A área estimada para o milho segue em 6,79 milhões de hectares, com produtividade projetada em 111,74 sacas por hectare.

Para a próxima semana, as projeções da NOAA indicam redução no volume de chuvas, o que pode acelerar o ritmo da colheita.

O ritmo é o menor desde o início da série histórica, ficando 10,02 pontos porcentuais atrás da média dos últimos cinco anos.