recuperação judicial

Crise se agrava no agronegócio com a entrada do Grupo Safras em recuperação judicial; passivo supera os R$ 2 bilhões e levanta dúvidas sobre a viabilidade da reestruturação

Ministro reconheceu violação de artigo do CPC e determinou que TJMT faça novo julgamento sobre a concursalidade dos créditos na recuperação judicial, quanto a essencialidade de grãos na RJ de produtores rurais

O tema "Recuperação Judicial no agro" ganhou destaque, frequentemente acompanhado de críticas pesadas aos produtores rurais

A medida foi anunciada no mesmo dia em que a primeira convocação da assembleia geral de credores foi encerrada por falta de quórum.

A decisão mantém a suspensão das execuções contra o Grupo Montesanto Tavares (GMT), que busca reestruturar dívidas de cerca de R$ 2,13 bilhões.

Segundo Léo Montesanto, filho do fundador do Grupo Montesanto Tavares, o cerne da crise financeira que levou à recuperação judicial está relacionado ao não cumprimento de contratos por parte dos agricultores.

O pedido de recuperação judicial do Grupo Cinel foi apresentado em outubro de 2023 ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

A crise do grupo ganhou notoriedade no fim do ano passado, quando obteve proteção judicial temporária contra execuções por 60 dias.

A decisão do juiz Murilo Silvio de Abreu formaliza o pedido de reestruturação financeira do grupo, que enfrenta dificuldades desde a quebra da safra 2021/22.

Em fevereiro, foi anunciado o plano de tentativa de restrição e devolução de algumas unidades, mas sem o sucesso esperado e uma dívida de R$ 2 bilhões, o Grupo Safras entrará em recuperação judicial, informou uma fonte ao Agribiz

A assembleia foi convocada em formato híbrido para os dias 31 de março (primeira convocação) e 9 de abril (segunda convocação), ambas às 13h30, com credenciamento entre 9h30 e 12h.

O Grupo LFPEC é liderado pelo empresário Francisco Camacho e sua esposa; o grupo administra mais de 15 mil hectares de terras destinadas ao plantio e à pastagem