Tereza Cristina diz que não será vice de Bolsonaro

Ministra da Agricultura disse, em entrevista, que o presidente decidirá quem será o melhor candidato para o cargo em 2022; Confira abaixo!

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta quarta-feira (22/12), que o presidente da República, Jair Bolsonaro, nunca conversou com ela sobre a possibilidade de ela compor a chapa, como vice-presidente, nas vantagens à Presidência da República no ano que vem. “Vamos deixar claro: nunca o presidente conversou comigo sobre esse assunto”, reforçou a ministra, em entrevista ao vivo no programa Fábio Sousa, de Goiás, após ser indagada a respeito do assunto.

E acrescentou: “Isso (ser atribuído a um vice) não é um projeto pessoal; tem de ser um projeto do presidente. Ele é quem vai decidir, lá na frente, quem é o melhor vice pra ele.”

Ela confirmou que, na semana passado, colocado o nome dela à disposição do DEM (seu partido) para se candidatar a senadora por Mato Grosso do Sul em 2022. “Coloquei meu nome à disposição do partido para ser pré-candidata”, disse a ministra da Agricultura.

“Eu nunca conversei com o presidente sobre esse assunto e depois ninguém é candidato a vice não existe isso, não sei de onde tiraram isso. Vice você é convidado para ser em uma chapa e geralmente acontece lá na frente depois que está tudo acomodado e as coligações feitas. Isso é pura especulação”, disse. 

Tereza Cristina é filiada ao Democratas, que se juntou ao PSL para formar o União Brasil. Falando ao Jornal Gente, a ministra reafirmou a intenção de disputar uma vaga no Senado pelo Mato Grosso do Sul.

“Eu sou pré-candidata a senadora, nós temos uma costura no meu estado e meu nome está posto para ser pré-candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul. Desde o início, o presidente Bolsonaro sabe dessa minha vontade de disputar essa eleição para o Senado Federal”, contou. 

Preço dos alimentos

A redução no preço do milho deve trazer um alívio no valor da carne de frango e de porco para o consumidor final, de acordo com a ministra.

No ano passado, aconteceu o contrário, em razão de problemas na oferta do grão, que é a base das rações de aves e suínos.

“O milho tudo indica que já caiu. Ano passado tivemos um problema com o abastecimento nosso porque ficou muito justa a conta do que produzimos e do que gastamos. Nós até exportamos menos, mas houve uma apreensão do mercado de que poderia faltar milho, tanto que tiramos o imposto de importação para poder entrar com um preço competitivo para manter o mercado abastecido”, disse. 

Já este ano, segundo a ministra da Agricultura, espera-se uma boa safra, e não apenas do milho.

“Nós esse ano temos uma estimativa de uma safra maior não só em área, mas também em volume e produtividade. Se isso acontecer as curvas para o futuro apontam para o produtor o arroz cair de preço, o milho cair um pouco mais e a soja, que ainda não teve uma queda acentuada”, explicou.  

Com relação à carne bovina, Tereza Cristina admite que os preços ainda estão altos. “As carnes não caíram ainda. A bovina, mesmo com o embargo da China, teve um preço que baixou no primeiro mês muito e depois subiu novamente e hoje está praticamente no mesmo patamar de quando tivemos o embargo. A carne bovina tem esse comportamento. Agora começamos a ter mais chuvas e mais pasto, porque a seca e as geadas atrasaram a entrega dos bois. Estamos aguardando para ver como vai reagir. Baixar o milho abaixo o preço do frango e suíno”, explicou. 

Na semana passada, a China retirou o embargo à carne bovina brasileira. A importação tinha sido suspensa em setembro depois da confirmação de casos de vaca louca em Minas Gerais e no Mato Grosso.

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