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“Tudo que cai, um dia sobe!” Fatos para a disparada da @

Após uma pressão de queda, que fez o boi despencar R$ 45,65/@ em 30 dias; Alguns fatores podem contribuir para uma disparada, mesmo que tímida!

Uma coisa é certa, não há o que discutir: “Tudo que cai, um dia sobe!”. Pois bem, é com essa premissa que o mercado do boi gordo inicia essa semana, mesmo que mais curta por causa do Feriado de Finados, contando com alguns fatores para a disparada dos preços da arroba, mesmo que tímida. Pecuarista segue com grande dificuldade e buscando alternativas para tentar mitigar o prejuízo.

Segundo alguns analistas e possíveis cenários, os preços da arroba podem ter uma melhora neste início de mês. Lembrando que, como visto anteriormente, em apenas 30 dias úteis, o preço do Indicador do Boi Gordo/CEPEA, apontou para um recuo de R$ 45,65/@, mas uma mudança já começou no primeiro dia útil de novembro!

Com a semana curta devido ao feriado nacional (2/11) e com a maior parte dos frigoríficos com as escalas completas para a semana, poucos negócios foram reportados nesta segunda-feira. Entretanto, conforme anunciado pelo Indicador do Cepea, a virada do mês já trouxe uma valorização de 2,66%, fazendo com que o boi gordo, voltasse ao patamar de R$ 263,95!

Segundo a Scot Consultoria, as cotações do boi e vaca gordos nas praças paulistas estão estáveis, negociados em R$262,00/@ e R$252,00/@, preços brutos e a prazo, respectivamente, enquanto o preço da novilha gorda caiu R$2,00/@ comparado ao fechamento de sexta-feira (29/10), negociada por R$260,00/@, na mesma condição.

Outro ponto importante, é o olhar do mercado para o futuro, na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo apresentaram boa valorização na véspera do feriado, com o mercado ainda especulando novidades em relação à China. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 273,35 para R$ 274,90, do dezembro foi de R$ 288,00 para R$ 291,05 e do janeiro passou de R$ 297,50 para R$ 300,00 por arroba.

O mercado físico do boi gordo, de forma geral, continua de olho na movimentação do mercado interno, a “batalha” entre frigoríficos e pecuaristas segue firme, mas alguns fatores trazem uma ponta de esperança de melhora nos preços do boi gordo. Confira abaixo os fatores positivos para o preço da arroba!

Alguns fatores podem contribuir para uma disparada

O primeiro deles é, com certeza, o impacto da retomada das exportações de carne brasileira pela China. O mercado asiático tem sido responsável por mais de 50% do volume de carne que é embarcado pelo Brasil. Alguns pontos, podem contribuir para uma retomada nessa primeira quinzena de novembro, conforme anunciado aqui no Portal.

China tem “Deadline”, ou seja, uma data limite para retomar os embarques quando consideramos a necessidade de reabastecimento dos estoques para o fim de ano e o tempo para essa carga chegar ao seu destino, e com isso deve liberar carne brasileira, veja!

Outro ponto que é preciso avaliar nesse momento é o histórico de preços e a tendência do movimento da arroba para o mês de novembro. Conforme o gráfico abaixo, é possível observar que os preços de novembro seguem uma tendência de serem superiores aos negociados em outubro, esse fator se deve a demanda de fim de ano, já que os animais abatidos em novembro são comercializados em dezembro no mercado interno e externo.

A uma tendência de elevação dos preços em novembro na média de 10% em relação aos preços de outubro. Dessa forma, no cenário atual, teríamos uma arroba sendo negociada com uma média de R$ 296,00/@. Entretanto, esse fator deve ser combinado a uma retomada no consumo interno. Confira o gráfico abaixo!

Com uma queda no preço dos cortes de carne bovina, as indústrias esperam que o escoamento das mercadorias tenham sido maiores neste feriado prolongado, o que deve trazer uma maior demanda pela matéria prima no campo e, consequentemente, uma melhor oferta de preços.

Agora, é o momento do pecuarista cadenciar as suas vendas, avaliando o seu planejamento e vendendo apenas o necessário para cobrir os custos, evitando que as indústrias frigoríficas consigam alongar suas escalas, pressionando assim a oferta de preços pelo boi gordo.

Além desses fatores acima, o mercado interno vive uma expectativa de maior demanda, já que o consumidor receberá a primeira parcela do décimo terceiro, além do salário. Esse fator eleva o poder de compra e permite o consumo de um maior volume de carne bovina, o que historicamente é visto para o período.

O Governo ainda sinalizou o pagamento retroativo do Auxílio Brasil e, também, a possibilidade de estender por mais alguns meses o pagamento do auxílio emergencial para algumas categorias da população que ainda sofrem com a pandemia e aguardam a retomada econômica e queda do desemprego da população.

Sendo assim, companheiros pecuaristas e pessoas ligadas ao ramo, o momento ainda é de muita cautela e ouvidos antenados as notícias que vão nortear esses fatores acima citados, para que o seu planejamento não seja pego de surpresa e que as negociações, daqui pra frente, possam ajudar a mitigar os prejuízos nas margens de lucro da atividade!

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