Quais os custos da inseminação artificial?

Procedimento tem diferentes preços dependendo da técnica, e costuma ficar mais caro em rebanhos pequenos.

Sou dono de uma pequena propriedade e achei caro o método de inseminação artificial para realizar melhoramento em rebanhos bovinos e ovinos. Existem alternativas de custo baixo? Manoel Junior, Barreira (CE)

A inseminação artificial é uma biotecnologia reprodutiva de baixo custo e, em um curto espaço de tempo, apresenta alto impacto na melhora da genética de bovinos. Mesmo apresentando menores taxas de prenhez, a adoção da técnica em rebanhos pequenos compensa mais do que o uso de touro. As vantagens estão no ganho genético (maior produção) e na redução dos custos com a manutenção do reprodutor.

Entretanto, é importante que o criador fique atento à detecção do cio dos animais, que serão submetidos à inseminação artificial, e à necessidade de abastecimento e disponibilidade na região de nitrogênio para os botijões de conservação do sêmen. Para ovinos, há três tipos de inseminação artificial em ordem crescente de custo: a fresco (transvaginal); com sêmen congelado transcervical; e laparoscópica.

No entanto, qualquer procedimento se torna caro se o rebanho for pequeno, comercial e tiver limitações no manejo e na oferta de mão-de-obra, incluindo todos os funcionários da propriedade até o médico veterinário especialista em reprodução. Em geral, é mais prático adquirir bons reprodutores e de procedência reconhecida quanto à seleção para características ligadas ao aumento de produção. Em uma estação de monta, um carneiro é suficiente para 50 ovelhas.

Se contar com uma equipe experiente no método de inseminação a fresco, no qual é preciso ter um reprodutor para a coleta do sêmen na hora em que será usado, um macho pode atender 1200 fêmeas.

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