A alta da arroba em 2019 teve um salto impressionante e ganhou uma velocidade na subida em novembro, arroba chegou a quase R$ 250, veja!
O ano de 2019 foi, com certeza, um ano para ser lembrando e ficar gravado na história da pecuária. As altas no preço da arroba, a abertura de mercados externos com a demanda aquecida pelo produtor brasileiro e o pecuarista da cria também ganhando margem. Mas uma dúvida que precisa ser esclarecida: “a alta do boi gordo em 2019 foi maior que a de 2010?”.
Para quem não se recorda, a arroba iniciou o ano de 2019 como valor médio de R$ 151, mas fechou o ano com uma alta de R$ 200, ou seja, uma valorização média de quase R$ 50,00. Já em 2010, o ano iniciou com valores médios de R$ 75,00 e teve uma alta de R$ 27 , fechando o ano com cotação de R$ 102. Sendo assim, a alta de janeiro a dezembro, foi maior em 2010 do que a vista em 2019. Mas qual a diferença? Veja!
Em 2010 o mercado interno foi o grande responsável pela valorização do mercado interno, um fator importante de se observar, já que ele é responsável pelo consumo de 70 a 80% da carne produzida. Mas em 2019, o diferencial está no mercado externo, ele foi responsável pela velocidade com que essa arroba ganhou os patamares mais altos, principalmente em novembro, atingindo R$ 250 em praças pecuárias de São Paulo.
Apesar da velocidade das altas em 2019 ter sido surpreendente, em 2010 a valorização do boi gordo ao longo do ano foi maior. Mas e em 2020, como está o otimismo para alta da arroba, confira após o vídeo!
Confira o vídeo completo da Scot Consultoria sobre a alta da arroba em 2019
A expectativa da Scot Consultoria é que o mercado do boi gordo fique mais firme nos primeiros dias do ano. A empresa explica que com o aumento das vendas de carne bovina no fim do ano no varejo, os frigoríficos deverão precisar reabastecer os estoques.
Segundo a Scot, no fim de 2019, muitas indústrias entraram em recesso, com plantas frigoríficas saindo de férias e consequentemente parando as operações.
“A gente acredita em uma demanda firme na ponta da indústria nestes primeiros dias de 2020 , o que também reflete em uma demanda firme por boiadas”, diz a consultora da Scot Marina Zaia.
Ela comenta que esse cenário pode se intensificar ainda mais porque, além do varejo estar aquecido no início do ano – demandando carne bovina – a oferta nesta época é mais limitada porque muitos pecuaristas estão fora do mercado, sem negociar a venda dos animais.
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Já Rafael Ribeiro, analista de mercado da Scot, destaca que esse movimento de alta nas primeiras semanas de janeiro deve ter contraste com o período da segunda quinzena do mês.
“Vale destacar que para meados de janeiro, o consumo de carne fica ruim, com a população tendo contas para pagar. A partir da primeira e segunda semana do mês, passado as férias, a tendência é que o consumo seja menor”, diz.
Compre Rural com informações da Scot Consultoria