Apesar de cenário incerto devido à COVID-19, exportações seguem firmes

No mercado brasileiro, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 registra média de R$ 200,29 nesta parcial de abril (até o dia 8), praticamente estável frente à de março (R$ 200,35).

Apesar de a pandemia de coronavírus trazer grandes incertezas quanto ao andamento da economia mundial e do agronegócio brasileiro, as exportações nacionais de carne bovina in natura continuam registrando bom desempenho.

Os volumes embarcados em março e também no primeiro trimestre deste ano foram recordes para os respectivos períodos. Esse cenário, atrelado ao dólar elevado, garantiu receita mensal com as exportações de carne bovina acima de R$ 2 bilhões nos três primeiros meses deste ano.

Em março, quando a pandemia começou a avançar com força no Brasil e a reduzir a intensidade na China – o principal destino da carne nacional –, frigoríficos embarcaram quase 126 mil toneladas da proteína in natura, conforme dados da Secex.

Essa quantidade superou em 13,88% a de fevereiro/2020 e em 6,25% a de março do ano passado. De janeiro a março deste ano, foram embarcadas ao exterior 353,52 mil toneladas de carne bovina in natura, 5,09% a mais do que o exportado no primeiro trimestre de 2019 (Secex).

No mercado brasileiro, o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 registra média de R$ 200,29 nesta parcial de abril (até o dia 8), praticamente estável frente à de março (R$ 200,35). Segundo pesquisadores do Cepea, os preços da arroba têm apresentado pequenas oscilações, influenciados pela entrada e saída de operados do mercado, que negociam apenas quando há necessidade.

Além disso, muitos frigoríficos têm trabalhado com escalas mais curtas. Nessa quarta-feira, 8, o Indicador fechou a R$ 201,80.

Fonte: Cepea

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