Entrada de salário pode puxar a demanda por carne bovina neste início do mês, sustentando o preço da boiada; Previsão foi anunciada em primeira mão pelo Compre Rural!
O mercado físico do boi gordo registrou preços mais altos nas principais praças de produção e comercialização do Brasil nesta segunda-feira, 1º. Segundo o analista Thiago Pereira, do Compre Rural, uma parte das indústrias não foram as compras, avaliando as melhores estratégias de compras para o restante da semana diante da instabilidade do mercado.
Do lado dos pecuaristas, mesmo com a perda de qualidade da pastagem, a oferta de boiada gorda segue baixa. Na avaliação da FNP, mesmo quando ocorrer a tradicional desova de animais de final de safra, essa situação não deve colocar grande pressão nos preços do gado, já que não existe, atualmente, uma quantidade de rebanho pronto capaz de gerar um excedente de oferta no País.
“Além disso, nas praças do Centro-Sul, o custo alto do milho tem gerado forte preocupação acerca dos confinamentos e da quantidade de boiada disponível nos próximos meses, o que também deve sustentar as cotações”, prevê a consultoria.
A semana iniciou com novas altas para os preços do boi gordo no estado de São Paulo, na qual ocorreram negócios efetivados em R$ 207,00/@ para o animal que atende o padrão exportação na região de Sandovalina/SP. Conforme divulgado pela a Agrobrazil, a negociação foi a prazo com sete dias para pagar e com data para o abate em 10 de junho.
Na região de Teodoro Sampaio/SP, o valor negociado para a arroba do boi china foi de R$ 207,00, à vista e com data para o abate programado em 10 de junho. Em Araçatuba/SP, o valor do boi China foi negociado em R$ 200,00/@, à prazo com trinta dias para pagar e com data para o abate em 04 de junho.
Segundo o app, a média para a praça de São Paulo foi de R$ 201,44/@, com uma variação de preço de R$ 196 a R$ 207 por arroba.
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Giro pelas praças
Em algumas praças do Mato Grosso, a arroba se desvalorizou nesta segunda-feira, segundo dados da FNP. No domingo, foi o último dia de vacinação contra febre aftosa no Estado, gerando uma expectativa de crescimento nas ofertas de boiada gorda após este período, justifica a consultoria.
Em São Paulo, as cotações da boiada gorda seguem firmes, com destaque para os prêmios oferecidos nos animais jovens, que atendem os requisitos de exportação. Além disso, o início da reabertura de algumas atividades (flexibilização do período da quarentena) ao longo das próximas semanas deve melhorar o consumo de carne bovina, dando suporte para as cotações do gado gordo.
No Tocantins, ainda avaliando as vendas durante o final de semana, muitas indústrias se mantiveram fora das compras. Poucos negócios foram realizados e as cotações registradas são nominais.
No Pará, preços também lateralizados. No Estado, a maior parte dos frigoríficos pesquisados preenche programações ainda para esta semana e houve registro de plantas que reduziram os abates de animais, com receio de uma diminuição nas exportações.
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Mercado futuro
Nesta segunda-feira (01), os indicadores futuros para o boi gordo finalizaram a sessão em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). O contrato Junho/20 terminou o dia com uma alta de 1,25% e está cotado a R$ 201,80/@.
O julho/20 está precificado a R$ 202,80/@ e teve uma valorização de 1,27%. Já o Agosto/20 encerrou o dia com uma queda de 0,49% e foi negociado a R$ 202,50/@ e o contrato Outubro/20 teve um ganho de 0,25% e está cotado a R$ 202,50/@.