Arroba firme a R$ 320 com pedindo R$ 330, será que vai?

Espera-se novas valorizações nos preços da arroba estimulado pelo pagamento dos salários e pelas comemorações do Dia dos Pais, confira!

O mercado físico de boi gordo registrou preços pouco alterados nesta segunda-feira, 02, como de costume as unidades frigoríficas permanecem ausentes da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para aquisição de boiadas no curto prazo. Mas afinal, o que esperar desse início de mês e como o mercado deve reagir?

Os frigoríficos tem escalas de abate dentro da média, mesmo assim, não são observadas tentativas de pressão mais contundentes, com boa aderência aos preços pedidos pelos pecuaristas neste início do mês. Por outro lado, o pecuarista segue atento e a pedida para o lote para exportação é de R$ 330,00 por arroba.

Segundo a Scot Consultoria, em São Paulo, o cenário está equilibrado entre oferta, preço e escala de abate e, em função disso, os preços estão estáveis. O boi, a vaca e a novilha gordos estão sendo negociados em R$317,00/@, R$292,00/@ e R$310,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo.

Bovinos destinados ao mercado externo, são negociados a até R$325,00/@, preço bruto e à vista e a depender do lote. Entretanto, a indústria segue observando a demanda chinesa e o pecuarista que já pede valores de R$ 330,00/@. Algumas negociações já foram observadas de forma isolada!

Em São Paulo, o valor médio para o animal terminado se manteve estável a R$ 315,47/@, na segunda-feira (02/08), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 294,64/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 314,99/@.

O mês de julho encerra com o mercado do boi gordo com preços elevados. Os preços da @ tiveram uma pequena variação de +0,44% fechando em R$319,90 no indicador Esalq/Cepea. Já na abertura da semana, como de costume, os valores sofreram uma desvalorização de -3,67% e fechou o dia cotado a R$ 316,20/@.

A cadeia da carne bovina vive uma expectativa positiva em torno da demanda por carne bovina durante a primeira quinzena de agosto, considerando o Dia dos Pais como um motivador do consumo. Além disso, este ano em especial conta com a retomada da demanda de restaurantes e de outros estabelecimentos comerciais, uma vez que as medidas de distanciamento social são mais flexíveis neste momento.

Como de hábito, na abertura da semana, os frigoríficos são mais cautelosos nos negócios – antes de definir as estratégias de compra de boiadas, preferem avaliar melhor o comportamento das vendas internas (e os estoques) de carne bovina durante o último fim de semana.

Analistas, porém, apostam em novas valorizações na arroba no curtíssimo prazo, estimuladas sobretudo pela possibilidade de aumento do consumo. Do lado de dentro das porteiras, os pecuaristas buscam barganhar valores maiores pela arroba bovina, aproveitando o eventual aumento de apetite das indústrias abatedouras.

Mercado Futuro

Nos contratos futuros do boi negociados na B3, após comum movimento de correção, os vencimentos apresentam novas variações positivas. Os contratos para outubro/21 e novembro/21 retornaram ao patamar de R$ 325,15/@ e R$331,30/@, respectivamente, informa a IHS.

Os contratos de vencimento mais curto também tiveram valorizações significativas, principalmente o papel para entrega em novembro/21, que avançou para R$ 323,90/@.

Giro do Boi Gordo pelo Brasil

  • Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318 na modalidade à prazo, estável na comparação com a sexta-feira.
  • Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304,00, inalterado.
  • Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 312, estável.
  • Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 308, ante R$ 307.
  • Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 311 a arroba, estável.

Atacado

Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por maior propensão a reajustes ao longo da primeira quinzena de agosto, período que conta com bom potencial de consumo. O quarto traseiro foi precificado a R$ 20,80 por quilo. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,80 por quilo. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 17 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,84%, sendo negociado a R$ 5,1 para venda e a R$ 5,1 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1 e a máxima de R$ 5,2.

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