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Arroba sobe e abre a semana com valorização, veja onde!

Virada para julho traz alta do boi no embalo; Oferta enxuta e possível recuperação do consumo interno de carne ajudam na forte de valorização da arroba.

Com a entrada de massa salarial neste início de julho, o consumo interno de carne bovina deve melhorar, o que pode intensificar o movimento de alta no mercado de boi gordo, preveem analistas. Ao mesmo tempo, a reabertura de restaurantes e bares em São Paulo (e também em alguns outros importantes centros urbanos) também pode contribuir para o aumento da demanda pela proteína ao longo do próximo mês.

Segundo a Informa Economics FNP, nesta segunda-feira (29/6), em algumas regiões do Brasil, as indústrias frigoríficas atuaram de forma ativa nas negociações, elevando os valores oferecidos pela boiada gorda para conseguir preencher as escalas de abate. “Mesmo com a arroba valorizada, a maioria dos compradores de gado encontra dificuldades para preencher as programações”, avalia a consultoria.

Confira as informações dos pecuaristas no app da Agrobrazil, aplicativo traz a cotação do boi em tempo real, ajudando o produtor a negociar seus animais.

Em Lucélia/SP, a vaca gorda já chegou ao preço de R$ 200/@ à vista e abate para o dia 03 de julho. Já o Boi Padra China, em Parapuã/SP, fechou em R$ 220/@ à vista e abate para o dia 06 de julho.

Fechamento do Cepea teve alta nesta abertura da semana e ficou em R$ 219,65/@. Já o app da Agrobrazil, teve uma leve queda e abriu a semana cotado em R$ 219,71/@, com preços em São Paulo variando de R$ 219 a R$ 220/@.

Diante da oferta restrita de boiada, continua a FNP, os pecuaristas que ainda dispõem volumes maiores de lotes pouco se posicionaram nas vendas neste período final do mês, na tentativa de receber preços ainda mais altos no curtíssimo prazo.

De forma generalizada, a arroba da boiada gorda segue sob forte especulação altista, ressalta a consultoria FNP. No atacado, depois de ajustes positivos na última quinta-feira, os preços dos principais cortes bovinos ficaram estáveis nesta segunda-feira.

Giro por algumas praças

Nas praças da região Norte do País, as escalas de abate são preenchidas para amanhã e quarta-feira. Diante de enorme dificuldade na aquisição de grandes lotes de gado, os preços oferecidos reagiram no Tocantins e em Rondônia, de acordo com apuração da FNP.

No Paraná, os frigoríficos exportadores seguem ativos nas compras, dando suporte aos firmes preços pagos pelo gado gordo, relata a consultoria. Com a forte demanda de compradores internacionais, as plantas do Estado sulista mantêm produção regular e só conseguem comprar lotes de boiadas mediante elevação nos preços de referência, informa a FNP.

Em Minas Gerais, mesmo com as cotações mais altas, os pecuaristas alegam dificuldades para fazer a reposição dos rebanhos e, aqueles que dispõe de melhores condições nos pastos, optam por segurar a boiada, também especulando valores mais altos pela arroba.

Na Bahia, o mercado do boi gordo registrou baixa liquidez de negócios. As compras efetivadas, porém, foram feitas a preços maiores.

Segundo Safras&Mercados

  • Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista permaneceram em R$ 217. 
  • Em Uberaba (MG), passaram de R$ 209 para R$ 211.
  • Em Dourados (MS), subiram de R$ 206 para R$ 207.
  • Em Goiânia (GO), foram de R$ 209 para R$ 210.
  • Já em Cuiabá (MT), passaram de R$ 188 para R$ 190.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Segundo Iglesias, a demanda doméstica apresenta alguns avanços com o relaxamento da quarentena em determinadas regiões do país. No entanto, é relevante destacar que a demanda ainda está distante do patamar anterior à pandemia.

“A tendência de curto prazo remete a alguma reação, avaliando a entrada dos salários no decorrer da primeira quinzena de julho, fator que tradicionalmente motiva o consumo. Além disso, as exportações em ótimo nível mantêm o quadro de disponibilidade interna equilibrado”, aponta.

A ponta de agulha ficou em R$ 11,85 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 12,55 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 13,75 o quilo.

Compre Rural com informações do FNP, Agrobrazil e Agência Safras

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