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Bezerro tem disparada de preço a R$ 14,34 kg/vivo

Melhoria das pastagens, além perspectivas positivas para 2021, deve estimular a procura pela reposição de animais jovens, preveem analistas.

Em função do período de vacinação no combate à febre aftosa, ao longo desta semana, o volume de negócios no mercado de gado para reposição foi pontual, uma vez que em algumas regiões do País não houve ocorrência de leilões, informa a IHS Markit. Porém, os preços da boiada jovem, assim como as cotações do boi gordo, não param de subir nas praças pecuárias, acrescenta a consultoria.

As altas acumuladas nos preços da boiada gorda têm estimulado uma maior procura pela reposição por parte dos recriadores e invernista, que ao garantir uma relação de troca um pouco mais favorável, destaca a IHS. A volta de ocorrência de chuvas em algumas áreas do Brasil também colabora para que o mercado de reposição opere com maior suporte de demanda, acrescenta a consultoria.

Na praça paulista, o bezerro de 7-12 meses (200 kg) subiu para R$ 2.700/cabeça nesta semana, ante R$ R$ 2.550/cabeça da semana anterior, de acordo com dados da IHS Markit. “O mercado de bezerros está mais agitado”, observa a consultoria. O animal de 18-26 meses (350 kg) é negociado a R$ 3.960/cabeça, ante R$ 3.700/cabeça da semana anterior.

“O mercado de bezerros está mais agitado”, observa a consultoria.

No Centro-Oeste, as cotações dos animais jovens também seguem firmes. No Mato Grosso, existem registros de negociações de animais de 200 kg a mais de R$ 12,00/kg, dependendo da qualidade do lote, informa a IHS.

Entre as praças da região Norte do País, a pressão altista no mercado de reposição ganha fôlego tanto em função dos firmes preços do gado gordo como pelo fluxo de embarque de animais em pé ao exterior.

“Conforme o volume de chuvas aumenta e as pastagens começam a se recuperar, os recriadores devem voltar com maior ênfase às negociações, sobretudo visando adquirir lotes já de olho nas perspectivas positivas para 2021”, prevê a IHS.

Reposição em MS: Em média, macho Nelore até 8 meses e 152 kg sai cotado a R$ 14,34 kg/vivo

A capital e município mais populoso do Mato Grande do Sul, Campo Grande – considerada uma das principais praças pecuárias do país e referência de preços para o mercado de reposição – teve semana cheia entre os dias 26 e 29 de outubro para uma nova rodada de remates com gado comercial, transmitidos pela internet.

O palco dos eventos foi a Estância Orsi, que recebeu lotes de bovinos para cria, recria e engorda, além de uma oferta especial de reprodutores Nelore a pasto. Em quatro dias, foram comercializados 4.288 animais, gerando renda total de R$ 10,5 milhões.

No dia 26, o “3785º Leilão Cabeceira Machos Correa da Costa” negociou 1.337 bezerros, garrotes e bois à média de R$ 2.805 por animal. No dia seguinte, o pregão eletrônico exclusivo de fêmeas comercializou 1.664 cabeças, registrando média geral de R$ 2.169. Já na tarde de 28 de outubro, 1.156 machos e fêmeas de diversas categorias foram vendidos ao valor médio de R$ 2.306.

Fechando os pregões da semana, mais 132 animais foram arrematados durante o “5º Leilão Correa da Costa Reprodutores a Campo”. Os exemplares Nelore foram ofertados por Rubens Andrade de Carvalho Neto, Thiago Olegário Caminha e Nelore El Zahran.

Os negócios em 29 de outubro incluíram 91 lotes de gado geral à média de R$ 2.582 e 41 touros PO com exame andrológico ao valor médio de R$ 10.644 – valor equivalente a 41@ de boi gordo para pagamento à vista na praça (R$ 259/@), de acordo com informações da Scot Consultoria.

A organização dos eventos foi da Correa da Costa Leilões Rurais, com transmissão pelo Facebook, YouTube e site da leiloeira. O leiloeiro rural Luciano Pires coordenou as captações dos lances no local.

Confira abaixo as tabelas com as médias por categorias:

Compre Rural com informações da IHS Markit, Portal DBO e Correa da Costa Leilões Rurais

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