O mercado de boi gordo, embora sujeito a flutuações, parece encontrar uma estabilidade relativa neste início de ano, sinalizando um equilíbrio entre oferta, demanda e as condições climáticas favoráveis; confira
No cenário do mercado interno de boi gordo, o mês de janeiro tem sido marcado pela cautela entre os pecuaristas, revelam pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Embora este seja um período tradicionalmente voltado para a comercialização de animais prontos para abate, os produtores têm adotado uma postura prudente, recusando ofertas que consideram desvalorizadas.
A resistência dos pecuaristas em aceitar preços considerados baixos tem levado a uma estratégia de venda mais comedida, com muitos optando por disponibilizar apenas uma pequena parcela de seus rebanhos, visando atender às necessidades imediatas de caixa. Essa postura reflete a busca por melhores condições comerciais, mesmo em meio ao período de início de ano.
Outro fator que contribui para a estabilidade no mercado é a recuperação das pastagens em diversas regiões. Com chuvas mais frequentes, as condições de pasto melhoram, proporcionando aos pecuaristas mais tempo para realizar as negociações. Esse cenário favorável tem contribuído para conter a pressão sobre os preços, resultando em um recuo relativamente pequeno, mesmo durante o mês de consumo de carne bovina tradicionalmente mais fraco.
A resistência à pressão dos frigoríficos tem sido evidente, demonstrando a determinação dos produtores em buscar valores mais justos para seus animais. O mercado de boi gordo, embora sujeito a flutuações, parece encontrar uma estabilidade relativa neste início de ano, sinalizando um equilíbrio entre oferta, demanda e as condições climáticas favoráveis. O setor aguarda com expectativa a evolução desses fatores nos próximos meses.
Escrito por Compre Rural.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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