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Bolsonaro garante que não vai mexer no preço da carne

Bolsonaro citou como exemplo negativo a Argentina, que proibiu a exportação de carne para tentar controlar o preço, veja abaixo o pronunciamento!

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nessa terça-feira o aumento dos alimentos, mas disse que o governo não irá intervir no mercado, mas pretende resolver o problema com aumento de produção. Bolsonaro citou como exemplo negativo a Argentina, que proibiu a exportação de carne para tentar controlar o preço.

Os preços do boi gordo tem subido com a menor oferta de animais nas principais praças pecuárias pelo país. Além disso, a inflação alta trouxe grande disparada nos preços dos alimentos no mundo todo, não só no Brasil. Diante disso, os valores pagos pela população no quilo de carne subiu e tem “assustado” alguns consumidores.

“Intromissão no mercado leva ao desabastecimento”, disse presidente durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. “Nós investimos na produção. Tenho certeza que dessa forma diminuiremos o preço da alimentação, produzindo mais e não interferindo no mercado.”

Bolsonaro citou ainda a necessidade de se fazer a reforma tributária no país, mas deixou claro que só apoia mudanças que não aumentem impostos.

“Reforma sim, mas sem aumento de impostos. Não podemos continuar sendo um dos países com maior carga tributária do mundo”, disse. 

Exportações do Agro Brasileiro

Depois de atingirem recordes no volume e no faturamento em 2020, as exportações brasileiras do agronegócio seguem em ritmo intenso em 2021. Mesmo nesse período de grandes incertezas, o setor vem evidenciando sua força e também importância para a economia brasileira.

Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizadas com base em dados da Secex, mostram que, de janeiro a abril de 2021, o volume exportado pelo agronegócio nacional cresceu 6% frente ao mesmo período do ano passado. Quanto ao faturamento, atingiu US$ 36 bilhões no primeiro quadrimestre deste ano, aumento de 16% em relação ao do mesmo período de 2020. Como resultado, de janeiro a abril, as exportações do agronegócio representaram 51% das vendas externas totais brasileiras.

Segundo pesquisadores do Cepea, esse bom resultado está atrelado, além da demanda externa aquecida, aos preços em alta no mercado internacional – houve avanço de 10% no primeiro quadrimestre deste ano frente ao mesmo período de 2020.

DESTINO – A China se mantém como parceira comercial mais importante do agronegócio brasileiro, sendo destino de quase 38% de todo valor em dólar gerado pelo setor nos quatro primeiros meses de 2021. Os países que compõem a Zona do Euro continuam com a segunda posição, com participação de quase 15%, e os Estados Unidos, a terceira, com 6,4%.

O principal produto da pauta de compras da China continua sendo a soja em grão, ficando com mais de 70% do produto exportado pelo Brasil no primeiro quadrimestre de 2021. O país asiático também se consolidou como o principal comprador das carnes brasileiras, absorvendo 54% da proteína bovina, 57% da suína e 18% da de frango. Os chineses ainda foram destino de 20% das exportações de algodão em pluma, 43% da celulose e 52% do óleo de soja.

PERSPECTIVAS

O comportamento do câmbio deve ser o fator mais importante na tomada de decisão do exportador nos próximos meses. Se por um lado a recuperação econômica nos países desenvolvidos tem se mostrado cada vez mais firme diante da aceleração na vacinação da população, no Brasil, ainda há dúvidas em relação a essa retomada. Além disso, as crises internas, sanitária, econômica e política ainda devem influenciar o preço do dólar ao longo do ano.

Compre Rural com informações da Reuters.

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