Carcaça bovina segue rompendo barreiras

Preço da proteína bovina no atacado registrou uma semana com preços em forte valorização, abrindo espaço para avanços no mercado físico do boi gordo.

Ontem (03), quinta-feira, o dia foi movimentado no mercado atacadista de carne bovina. A ponta vendedora emplacou um avanço de R$ 0,60/kg nas cotações, rompendo a barreira dos R$ 15,40/kg e alcançou os R$ 16,00/kg para a carcaça casada. Com isso, houve uma alta de 3,90% na comparação diária. Um novo recorde, um novo patamar para a proteína bovina no atacado.

Os ares que circulam são o de firmeza dos preços, dada a maior movimentação nesta primeira quinzena do mês e a competitividade com as outras carnes. Essas que também não tem ficado para atrás e seguem avançando, com destaque para a carne suína que já bateu a casa dos R$ 11,20/kg na carcaça suína especial.

Soja

Sentindo por mais um dia a desvalorização do dólar, que bateu os R$ 5,28, a soja brasileira fechou a quinta-feira com uma leve queda no mercado físico, estabelecendo-se ainda acima dos R$ 135,00/sc nos portos do sul do Brasil. A alta da oleaginosa na CBOT freou uma maior desvalorização da soja brasileira.

Com o anúncio de novas vendas externas realizadas, os preços da soja na CBOT seguiram em alta nesta quinta-feira, com o vencimento para setembro/20 valorizando 0,65%, fechando o dia a US$ 9,69/bu, um dos maiores preços de 2020. Foram 450 mil toneladas de oleaginosa vendidas para fora do país.

Milho

Mais um dia de ajuste e desvalorização para o milho brasileiro. A cotação do cereal no mercado físico terminou a quinta-feira abaixo dos R$ 60,00/sc em São Paulo, recuando ao menor valor das últimas duas semanas. Na B3, o vencimento setembro/20 apresentou pelo 3º dia consecutivo recuo nas cotações, estabelecendo-se em R$ 55,71/sc. O movimento de desvalorização do milho no Brasil segue de olho no dólar e na maior receptividade dos vendedores em realizar negócios.

Nos EUA, o movimento de alta foi revertido nesta quinta-feira, com o vencimento para setembro/20 recuou 1,50%, ficando cotado a US$ 3,45/bu. O recuo do petróleo e a realização de lucros frente ao rally dos últimos dias são as principais justificativas para a desvalorização do cereal na CBOT nesta quinta-feira.

Fonte: Agrifatto

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