
Segundo diretor da Iagro, a ação contribuirá diretamente com o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, mas ainda não tem data para começar.
O diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, apresentou a produtores rurais, nesta quarta-feira, 31, o projeto que rastreará caminhões que transportam gado vivo em Mato Grosso do Sul.
Segundo ele, a ação contribuirá diretamente com o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa), mas ainda não tem data para começar.
“Já temos uma sala reservada na Iagro para operacionalizar. A ideia é desenvolver um sistema de rastreabilidade para todos os caminhões que circulam no estado, usando a tecnologia para o bem e de forma simples”, explica Ingold ao detalhar que os caminhões serão monitorados desde a emissão da Guia de Transporte Animal (GTA), por meio de um aplicativo no celular e sinalizará anormalidades, como paradas suspeitas e desvio de rota.
O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Alessandro Coelho, elogiou a iniciativa, mas alerta para a necessidade de testes.
“A longo prazo somará muito a Mato Grosso do Sul, principalmente no monitoramento de caminhões que vêm de outros estados e países vizinhos. Certamente precisaremos de uma fase de testes, por conta do sinal que proporciona a comunicação. Mas contribuirá, sem dúvida, para o status livre de aftosa, sem vacinação”, disse.
- Ministério da Fazenda aumenta para 2,5% estimativa do PIB em 2025
- Grãos/EUA: transporte ferroviário recua 2% na semana encerrada em 28 de junho
- Angola: potência adormecida entre o solo fértil e os riscos geopolíticos
- ANP vai divulgar lista de sanções de distribuidores de combustíveis do RenovaBio
- Muito além da ração: os insumos “invisíveis” que garantem a saúde no rebanho
Coelho ainda lembra do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), que foi gerido de forma autônoma.
“Lembro que a verba era sujeita à auditoria do TCE, ação que poderia ser restaurada para a criação de um novo Fundo Privado”, sugere. Atualmente o governo de MS conta com a Reserva Financeira para Ações de Defesa Sanitária Animal (Refasa), com o valor de R$ 2,6 milhões.