China diz que “carne do Brasil tem coronavírus”, e agora?

A gigante asiática, a China, anunciou que encontrou coronavírus em embalagem de carne bovina do Brasil; Segundo informações a carne era da Marfrig.

A cidade chinesa de Wuhan disse nesta sexta-feira que detectou o novo coronavírus na embalagem de um lote de carne bovina brasileira, ao intensificar os testes de alimentos congelados nesta semana, como parte de uma campanha nacional.

A Comissão Municipal de Saúde de Wuhan disse em um comunicado em seu site que encontrou três amostras positivas na embalagem externa de carne bovina congelada e desossada do Brasil.

A carne bovina entrou no país no porto de Qingdao em 7 de agosto e chegou a Wuhan em 17 de agosto, onde permaneceu em um frigorífico até recentemente.

O novo coronavírus apareceu pela primeira vez na cidade chinesa central no ano passado, em um mercado, e se espalhou pelo mundo.

O código de registro do exportador do carregamento de carne bovina era 2015, disse a comissão, que se refere a uma fábrica de propriedade da Marfrig Global Foods S.A., de acordo com uma fonte da Reuters. A Marfrig não foi encontrada para comentar o assunto.

Mais de 100 funcionários na instalação de Wuhan foram submetidos a testes, disse a fonte, e 200 amostras ambientais foram coletadas.

Depois de tomar medidas drásticas para controlar a propagação do vírus na população este ano, a China começou no fim de junho a testar alimentos importados para o vírus também.

Em setembro, havia encontrado apenas 22 amostras positivas em quase 3 milhões, mas com alguns trabalhadores portuários recentemente descobertos estar infectados com o vírus, o país intensificou os testes e a desinfecção das importações de alimentos nesta semana.

As autoridades chinesas também encontraram o coronavírus na embalagem da carne bovina argentina esta semana, e outra amostra de carne bovina importada foi considerada positiva em Shandong, disse a província na sexta-feira.

A China é o maior comprador mundial de carne bovina e o Brasil e a Argentina seus maiores fornecedores.

Fonte: Valor Econômico.

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