Chuva deixa animais ilhados em confinamento, veja o vídeo

Forte chuva atingiu a região de Guaraci, em São Paulo, as imagens mostram a força da água e o volume que atingiu o confinamento Campanelli, um dos maiores do Brasil!

O Confinamento Campanelli é referência em produção agropecuária, com uma capacidade estática para 25 mil animais, tomba 75 mil por ano, e, semanalmente, entram e saem 1,5 mil, parte recriados pelo grupo. E eficiência, criatividade e modernidade são as três ações básicas para um confinamento bem sucedido. É o caso do sistema de confinamento da Agro-Pastoril Paschoal Campanelli S/A, praticado na Fazenda Santa Rosa, no município de Altair, no interior de São Paulo.

Uma forte chuva atingiu a região onde está localizada o confinamento Campanelli, foram mais de 150mm segundo informações meteorológicas do estado. As imagens são fortes e mostram a força da água que atravessa currais, deixa animais ilhados e causa um prejuízo imenso a propriedade.

Sobre o Confinamento Campanelli

Com um plantio de 10 mil hectares de cana-de-açúcar e milho, 5 mil hectares de pasto convencional e 25 ha para confinamento, a unidade tem capacidade estática para o confinamento de 25 mil bois e terminação de cerca de 75 mil cabeças/ano.

O grupo está envolvido tanto na agricultura como na pecuária e aplica tecnologias em todas as etapas da produção. “Hoje a gente tem todas as tecnologias disponíveis que a gente acha factível e rentável pro nosso negócio. A gente não tem medo nenhum de investir, tanto na agricultura como na pecuária”, confirmou Victor.

Um dos exemplos vem da simbiose formada a partir da integração lavoura-pecuária. A partir da compostagem orgânica do esterco dos animais confinados, o grupo gera fertilizante para aplicar nas lavouras. “Se pôr na balança, a gente teve uma redução de mais de 50% da compra de adubo químico. São alguns milhões que a gente consegue economizar e potencializar o nosso solo”, explicou Ricardo Campanelli, o gestor de resíduos e fertirrigação da empresa.

Conheça mais sobre o confinamento:

No confinamento, a empresa espera engordar 75 mil cabeças em cocho em 2019 e aumentar para 100 mil animais no ano que vem, um processo monitorado por meio de uma central de comando com recursos que podem apontam com precisão quais ingredientes e em quais quantidades devem ser acrescentados à dieta.

Os paineis podem ser consultados tanto pelos gestores como pelos operadores das máquinas da fábrica de ração. “Nessa sala a gente consegue ver se deu algum problema em uma balança, se precisou arrumar, se deu algum problema em alguma rosca, já trava e a consegue arrumar tudo por aqui. […] Controle e redução de insumos, a gente sabe hoje exatamente o que está sendo consumido, o que vai ser consumido nas próximas semanas, então a gente tem até um planejamento de compra. É possível a gente planejar de uma forma tão exata que até se for preciso comercialização, aumentar o número de animais, é possível fazer isto”, enalteceu a zootecnista e analista de dados do confinamento da agropastoril, Valquíria Alencar Beserra.

Como a fazenda não trabalha com cria, formou um grupo de fornecedores de gado magro e criou um sistema de recria intensiva, um tipo de pré-confinamento, que acelera a adaptação e o período de engorda em cocho. “O animal já chega com um peso superior no confinamento, o tempo de adaptação dele é menor e consequentemente o período que eles vão ficar no confinamento é menor. Com isso também o desempenho é melhor porque o animal já está com o rúmen adaptado, habituado com a ida ao cocho, é mais familiarizado com isso, então fica mais fácil o processo no confinamento”, sustentou a zootecnista Marina Daciê.

Com este sistema de adaptação, a propriedade aumentou a lotação para 3 UA/ha na seca e pôde dobrar o número de animais transferidos do pasto para o confinamento. O gado magro chega à propriedade com peso entre 380 a 420 kg e são enviados para abate com 570 kg, obtendo média de 57% de rendimento de carcaça após um tempo de 140 dias na fazenda, que são divididos entre cerca de 50 dias de pré-confinamento e 90 dias em cocho.

“Isso é tecnologia produzindo dados, que são interpretados e geram informação, que produz lucro, que produz desenvolvimento, novas tecnologias, manejos, processos. É acoplar tecnologia com dados e efetividade nas operações”, exaltou o gestor administrativo da empresa, Marcelo Campanelli.

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