Colheita de milho avança, mas sem efeito no mercado

Em Mato Grosso a colheita já supera 52% e preços se mantém sustentados de acordo com IMEA. Na B3, os contratos passam por leves correções.

A semana se encerrou com poucas negociações no mercado físico. O cereal está sendo vendido na média dos R$ 98,00/sc. Na B3, os contratos passam por leves correções. O contrato com vencimento para setembro/21 é cotado em R$ 95,12/sc, recuo de 1,49%.

Em Chicago, a preocupação com a demanda internacional pelo milho norte-americano reflete em queda nos contratos. O destaque foi para o futuro com vencimento em setembro/21, que recuou 1,46% e encerra a sexta-feira liquidado a US$ 5,56/bu.

Boi Gordo

Devido ao primeiro giro de confinamento, os frigoríficos tiveram uma sutil melhora na oferta de gado e com isso agora se encontram com certo conforto nas suas programações de abate. Isso fez com que o preço da arroba do boi gordo oscilasse em algumas praças pecuárias, fortalecendo a queda de braços entre frigoríficos e pecuaristas que não aceitam pagar preços menores, devido ao alto custo de nutrição dos animais em confinamentos, fechando a maioria das negociações em média de R$ 315,00/@.  Na B3, o contrato futuro de outubro/21 fechou o dia em R$ 322,45, com desvalorização de -0,06 % no comparativo diário.

O mercado atacadista de carne bovina, ainda opera as suas vendas com mercadorias adquiridas da semana passada.  A lentidão de vendas no varejo estava travando grande parte das negociações. Diante disso, para facilitar a fluidez, foram acordados ajustes negativos em vários produtos com ossos. Com isso, a carcaça casada bovina, encerrou a sexta-feira cotada mais barata, fechando a semana em R$ 19,40/kg.

Soja

A soja fecha a primeira quinzena do mês em alta no mercado spot, após valorização dos contratos na CBOT. A oleaginosa se valorizou nas principais praças do país, em Paranaguá/PR, a média dos preços está na casa dos R$ 171,00/sc.

Já em Chicago, a previsão climática quente e seca para algumas regiões norte-americanas, preocupa o mercado em relação a produtividade das lavouras. Os futuros da oleaginosa fecham o período em alta, o contrato com vencimento para agosto/21 foi negociado a 14,54/bu, valorização de 0,50%

Fonte: Agrifatto

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