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Com Bolsonaro, PIB do Agro atinge 28% e muda o país!

O setor conseguiu alcançar recordes neste biênio, com o PIB alcançando o valor de 28%; Considerando o período do Governo Bolsonaro, o valor subiu cerca de 8% em três anos!

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), alcançou recordes sucessivos em 2020 (26%) e em 2021 (28%), com esse biênio se caracterizando como um dos melhores da história do agronegócio nacional. 

Faltando apenas alguns dias para as votações do segundo turno da eleição presidencial, uma das mais disputada da história, o tema relacionado a economia política e o agronegócio, tem se tornado mais evidente. O setor é responsável pela maior geração de empregos segundo o último levantamento e, também, se concretizou como um importante polo eleitoral.

No cinturão do agronegócio brasileiro, que perpassa pelo interior dos estados do Sul e de São Paulo e integra o Centro-Oeste e sua fronteira com o Norte, o resultado das urnas neste 1º turno traduziu o expressivo apoio que o setor oferece a Jair Bolsonaro.

O agronegócio brasileiro é, já há anos, o mais eficiente e bem-sucedido setor da economia brasileira. É ele que garante a liquidez internacional do Brasil em divisas, com os recordes seguidos que consegue nas exportações — e fornece ao país os dólares para pagar as suas importações. É ele que alimenta 1 bilhão de pessoas pelo mundo afora, além da população brasileira.

Segundo reportagem divulgada pela Agrifatto, na reta final, em acusações recíprocas, os candidatos versam números que, muitas vezes, não condizem com a realidade. Dentro de um cenário tão acirrado, a melhor resposta certamente estará nos dados.

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), cresceu 8,36% em 2021. Diante do bom desempenho do PIB agregado do agronegócio em 2021, o setor alcançou participação de 27,4% no PIB brasileiro, a maior desde 2004 (quando foi de 27,53%).

“Da porteira para dentro”, o PIB do setor agropecuário cresceu 25,6% mais do que o restante do país, explica Marsílea Gombata, repórter de macroeconomia do jornal Valor Econômico. Já o restante da economia – que, segundo a jornalista, responderia por uma fatia de 60% do PIB brasileiro – “o crescimento de 2019 a 2022 foi de 3,8%”.

No cinturão do agronegócio brasileiro o resultado das urnas neste 1º turno traduziu o expressivo apoio que o setor oferece a Jair Bolsonaro.

Cenários para o PIB em 2022

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), recuou 1,7% no segundo trimestre de 2022, acumulando baixa de 2,48% no primeiro semestre deste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, esse resultado negativo está atrelado em grande medida à forte alta dos custos com insumos no setor, tanto na agropecuária quanto nas agroindústrias. Além disso, é importante ressaltar que essa queda se verifica frente ao patamar recorde de PIB alcançado em 2021.

Considerando-se os desempenhos parciais da economia brasileira e do agronegócio, estima-se que a participação do setor no total fique em por volta de 25,5% em 2022, pouco abaixo dos 27,5% registrados em 2021. No segundo trimestre, cálculos do Cepea mostram retração de 2,01% no PIB do ramo agrícola e de 0,82% no pecuário. Assim, no semestre, o ramo agrícola acumula baixa de 2,71% e o pecuário, de 1,82%.

Colheita Soja SA_G
Foto: Divulgação

Planos de Bolsonaro para o agro

Em seu programa de governo, Bolsonaro dá vez ao agronegócio. O termo “agropecuária” aparece 16 vezes no plano enviado ao TSE. “Agricultura” se faz presente em sete trechos. Por sua vez, “agronegócio” é mencionado em três oportunidades. “Reforma agrária” é grafada em dois momentos. Enquanto isso, “pecuária” e “agricultores familiares” são citados uma vez cada.

Entre as propostas para o setor do agro, Bolsonaro defende a possibilidade de aumentar a produtividade rural, mas sem aumentar a área de plantio. O programa ainda cita o plano de estimular a sustentabilidade, apoiando empresas, cooperativas e os pequenos produtores do campo.

Em outro trecho do programa, o candidato do PL fala sobre a necessidade de se levar recursos tecnológicos, como o 5G, e segurança para as famílias que vivem e trabalham no campo.

O governo federal deverá buscar soluções específicas para a proteção de áreas fora dos núcleos urbanos, protegendo não só a família do campo, mas os equipamentos e insumos de uma forma geral, cujo valor agregado altíssimo tem levado parcela de criminosos a se voltar para esse público.

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